Nesta temporada, Pato retornou para sua terceira passagem pelo São Paulo. Entretanto, nem tudo foi como o esperado. Com contrato até o final do ano, o atleta não deve seguir com o Tricolor para a próxima temporada.
Alexandre Pato polemizou nos últimos dias sobre sua passagem mais atual pelo clube do Morumbi. O atacante respondeu uma postagem nas redes sociais sobre seu gol contra o Santos, pelo Brasileirão, e deixou claro sua vontade em ser mais utilizado por Dorival Jr.
'Rodado' e experiente, o atleta não foi o único nome assim que passou pelo São Paulo nos últimos anos. Quem deu certo e quem deu errado?
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Adriano Imperador
Depois de uma temporada estrelada pela Europa, Adriano Imperador voltou para o Brasil em 2007, quando assinou com o São Paulo no final do ano. A princípio, o craque teria ido para tratar uma lesão no Tricolor, após problemas no Milan - que topou um empréstimo com o clube do Morumbi.
A passagem de Adriano Imperador com a camisa são-paulina foi marcada por momentos importantes, principalmente naquela edição da Copa Libertadores. Os bons números do jogador no São Paulo renderam até mesmo uma convocação para a Seleção Brasileira, na época comandada por Dunga.
Mas alguns problemas de indisciplina também marcaram sua passagem. Em seu segundo mês pelo Tricolor, agrediu o zagueiro Domingos, do Santos, e foi suspenso por dois jogos. Pouco tempo depois, atrasou por quase meia-hora para um treino e foi multado em um valor que correspondia a 40% do seu salário.
Em uma passagem quase relâmpago, Adriano Imperador defendeu o time por 28 jogos, com 17 gols.
Hernanes
A segunda passagem de Hernanes no São Paulo foi de extrema importância. Hoje aposentado, o Profeta retornou em julho de 2017, por empréstimo. Sua primeira passagem tinha acontecido em 2004, mas foi na segunda que livrou o Tricolor de um rebaixamento que seria inédito.
Em um ano difícil para o time, Hernanes chegou em um momento no qual o São Paulo estava na 18ª colocação da tabela, com risco de cair para a série B. Mas graças aos seus gols e desempenho, ajudou a equipe a somar os pontos suficientes para se manter na primeira divisão. Ao todo, foram 19 partidas, com nove gols e três assistências.
Miranda
Miranda se aposentou no último ano, tendo a despedida da sua carreira no São Paulo. Visto como ídolo, vivia sua segunda passagem com a camisa do Tricolor paulista.
A primeira aconteceu entre 2006 e 2011, quando chegou atuar ao lado até mesmo de Rogério Ceni. Em março do último ano, sob o comando de Hernán Crespo, retornou a equipe e esteve na campanha campeã do Campeonato Paulista de 2021.
Daniel Alves
Em 2019, Daniel Alves voltou ao Brasil para defender o São Paulo. Estreando em 2020, foi semifinalista da Copa do Brasil e esteve na campanha que foi líder do Brasileirão daquele ano por boa parte da temporada, sob o comando de Fernando Diniz.
Mas problemas financeiros do clube do Morumbi fizeram a passagem do jogador ser uma das mais complicadas. Em 2019, chegou ao São Paulo com status de estrela, na época com um salário de R$ 1,5 milhão. A gestão passada do Tricolor, capitaneada por Leco, tinha o plano de colocar parceiros para bancar os vencimentos do jogador, mas a ideia nunca saiu do papel.
Com problemas financeiros e a pandemia de Covid-19, o São Paulo passou a não acordar os valores com o jogador, aumentando uma dívida que começou a envolver o atleta.
Assim, mesmo com o título do Campeonato Paulista de 2021 e 95 jogos disputados, a passagem do lateral é relembrada somente pela forma na qual prejudicou o Tricolor financeiramente falando.
Aloísio Chulapa
Em 2005, Chulapa marcou o ápice da sua carreira no São Paulo. Depois do destaque pelo Goiás, com o tricampeonato goiano, foi sugerido por Amoroso para o clube do Morumbi e viveu um dos maiores anos da histórica tricolor.
Sua idolatria surgiu no Mundial de Clubes daquele ano, quando serviu a assistência para o gol de Mineiro na final. Além do Mundial, conquistou os Brasileiros de 2006 e 2007. Até os dias atuais, é um ícone da torcida e sempre marca presença no estádio do Morumbi.