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Alvo de críticas, Ataíde Gil Guerreiro deixa diretoria do São Paulo

Ex-vice de futebol e diretor de relações institucionais entregou o cargo na última terça-feira alegando questões políticas. Presidente Carlos Augusto de Barros e Silva era pressionado

Ataíde Gil Guerreiro - São Paulo
imagem cameraAtaíde Gil Guerreiro, que se desligou da diretoria na última terça-feira (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/12/2016
16:22
Atualizado em 21/12/2016
17:09

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A diretoria do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva sofreu mais uma baixa. Na última terça-feira, Ataíde Gil Guerreiro entregou o cargo de diretor de relações institucionais do São Paulo na semana passada, situação comunicada no clube durante reunião do Conselho Deliberativo na última terça-feira. O cartola alegou questões políticas para a saída.

Só este ano, Leco já perdeu Roberto Natel, ex-vice geral, Luiz Cunha, que era diretor de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, ex-executivo de futebol, e Marco Aurélio Cunha, substituto de Gustavo, mas que já comunicou que voltará à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a partir do ano que vem.

Ataíde Gil Guerreiro é alvo de críticas, principalmente da oposição, desde que foi reconduzido à diretoria por Leco mesmo após ter sido expulso do Conselho do clube. Isso aconteceu em abril do ano passado, quando Ataíde e o ex-presidente Carlos Miguel Aidar foram julgados e punidos com a exclusão por fatos ocorridos na gestão passada. Ataíde chegou a agredir Aidar em uma reunião na capital paulista após o ex-presidente sugerir repartirem uma comissão na contratação de um jogador da Portuguesa.

Na época, Ataíde era o vice-presidente de futebol, cargo do qual foi destituído logo após a agressão. Ele retornou à diretoria assim que Leco assumiu, em outubro de 2015. Inicialmente na mesma função, mas depois conduzido ao cargo de diretor institucional por conta de pressão política. A perseguição da oposição continuou. Conselheiros e sócios não aprovavam o fato de ele seguir na cúpula mesmo tendo sido expulso do Conselho.

No São Paulo, a corrente mais forte é que Ataíde se desligou do cargo para não atrapalhar a tentativa de reeleição do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. O pleito corre em abril do ano que vem.

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