O São Paulo fez uma de suas melhores partidas sob o comando de Rogério Ceni na vitória por 3 a 1 diante do Palmeiras, no jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Empurrado por mais de 60 mil torcedores, o Tricolor teve vontade e determinação do começo ao fim do jogo.
Rogério Ceni apostou na mesma formação que venceu o Corinthians na semifinal, com Welington na lateral-esquerda, e Alisson formando um ataque juntamente com Eder e Calleri. No meio-campo, novamente o trio de Cotia deu resultado: Pablo Maia, Rodrigo Nestor e Igor Gomes.
O primeiro foi, além de Calleri, que marcou dois gols, um dos destaques da equipe. Se não bastasse conseguir anular o meio-campo criativo do Palmeiras, com Scarpa e Veiga, Pablo Maia ainda apareceu na frente e marcou o segundo do São Paulo na decisão, após seu chute de fora da área desviar e enganar Weverton.
A imposição física do São Paulo também chamou atenção. O time conseguia vencer todas as divididas com os jogadores do Palmeiras, que pareciam chegar atrasados em todos os lances. O assuntou até foi tema da coletiva de Rogério Ceni.
- Alguns jogadores não estão na melhor parte física, mas tem outros que são fundamentais. A gente fez as trocas e hoje foi surpreendente, porque o time terminou mais inteiro do que o Palmeiras, que teve mais tempo de recuperação. Vamos tentar trabalhar bem os jogadores, porque será uma guerra, uma batalha - disse o treinador.
Com o São Paulo maduro, melhor fisicamente, com confiança que pode brigar com qualquer equipe do futebol brasileiro,, e com a vantagem de dois gols, o bicampeonato paulista parece estar cada vez mais perto.