O São Paulo oscilou durante o empate sem gols contra o Campinense, que garantiu a vaga do Tricolor para a próxima fase da Copa do Brasil. No entanto, o jogo, que começou com o São Paulo dominando, acabou com pequenos sustos para a torcida que compareceu em bom número no Amigão.
O técnico Rogério Ceni começou com um time mais próximo do ideal, colocando Arboleda na defesa ao lado de Diego Costa e escalando mais uma vez um trio de Cotia no meio-campo: Pablo Maia, Nestor e Gabriel Sara. Já no ataque, o trio escolhido foi Alisson pela esquerda, Nikão na direita e Calleri como centroavante.
E a formação deu certo. No primeiro tempo, o São Paulo finalizou 15 vezes, acertando o alvo em cinco oportunidades, parando em grandes defesas do goleiro Mauro, do Campinense. Além disso, o time de Rogério Ceni teve 67% de posse de bola, agredindo a equipe paraibana.
Veio o segundo tempo e deu a impressão que o São Paulo cansou. Apesar de ter feito os primeiros 15 minutos bons, mantendo a toada da primeira etapa, a equipe deu sinais de que sentiu a parte física, e não conseguia agredir mais o Campinense, que se fechava e explorava os contra-ataques.
A título de comparação, o Tricolor deu somente cinco finalizações em todo 45 minutos finais, com apenas uma certa. Gabriel Sara bateu e o goleiro defendeu. Além disso, o São Paulo sofreu alguns sustos no fim da partida, mas contou com a segurança de Jandrei para evitar o gol.
Fim de jogo e objetivo alcançado. No entanto, o time volta a ter dificuldades contra equipes mais fechadas, assim como vem acontecendo em jogos do Campeonato Paulista. Resta saber o que Ceni fará para corrigir esse problema.