A negociação por Calleri continua no São Paulo. Após o atacante dizer que toparia retornar para o Tricolor, a diretoria são-paulina entrou no que promete ser a parte mais difícil das conversas: convencer o Deportivo Maldonado-URU e os empresários do argentino.
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O São Paulo segue no aguardo de uma resposta dos uruguaios sobre a primeira proposta apresentada pelo clube. No entanto, o Tricolor já sabe que, muito provavelmente, o Deportivo Maldonado irá enviar uma contraproposta, o que deve alongar ainda mais as negociações.
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A reportagem procurou representantes do clube uruguaio, que adotam silêncio e preferem não comentar sobre a primeira oferta do São Paulo. A ideia da diretoria são-paulina é adquirir uma parte dos direitos neste momento e iniciar os pagamentos apenas em 2022. Todo o restante dos direitos de Calleri seria adquirido em 2022 e os pagamentos ocorreriam de forma parcelada até 2024.
Todos sabem as dificuldades financeiras do Tricolor no mercado da bola, com uma dívida que beira os R$ 600 milhões. Por isso, todo cuidado é pouco e a diretoria já definiu que não irá fazer loucuras financeiras para trazer um novo reforço. O ataque é visto como prioridade nas movimentações.
No elenco do São Paulo, o técnico Hernán Crespo conta somente com Pablo como centroavante de referência. Eder, Luciano e Vitor Bueno também compõem o ataque do Tricolor, que marcou somente cinco gols em nove rodadas do Brasileirão.