O São Paulo aprovou um novo estatuto em votação neste sábado, em Assembleia no Morumbi. A reunião, considerada esvaziada pelo número de votantes (apenas 740 de cerca de seis mil sócios), terminou com o "sim" de 621 sócios (84% dos votos válidos), que avalizaram o documento que irá reger o clube nos próximos anos.
O clima foi muito tranquilo durante toda a assembleia. Membros da situação e da oposição declararam voto a favor antes do término e já davam como favas contadas o resultado pela aprovação novo estatuto.
O texto traz mudanças significativas para o São Paulo e passará a valer a partir de abril de 2017, quando haverá nova eleição presidencial. Algumas das principais alterações são: mandato único de três anos para presidente, que agora pode ser remunerado, criação de um Conselho de Administração, diretoria mais profissional e eleição passando de abril para dezembro.
Em 2023, de acordo com o que ficou decidido neste sábado, haverá uma revisão do estatuto. Também será feito um estudo sobre a possibilidade de voto direto de sócios e sócios-torcedores nas eleições para presidente.
O novo estatuto já tinha sido aprovado por unanimidade no Conselho Deliberativo. Não deixa de ser uma vitória do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, mentor da criação do novo documento quando ainda era presidente do Conselho. Leco acredita que o texto trará modernidade ao São Paulo pelo menos nos próximos 50 anos.