A transferência de Lucas Pratto para o River Plate foi o suficiente para o São Paulo alcançar um terço de sua meta de R$ 90 milhões em vendas de jogadores para todo o ano de 2018. Pela negociação com a popular equipe de Buenos Aires, os tricolores receberão R$ 32,89 milhões, enquanto os outros R$ 11,61 milhões foram divididos entre o Atlético-MG e a rede de supermercados BH.
A meta de vendas são-paulina foi estipulada em dezembro do ano passado e aprovada pelo conselho deliberativo. Embora a saída de Lucas Pratto tenha sido lamentada pela diretoria e, principalmente, pela comissão técnica que perde a sua principal referência no setor ofensivo, o dinheiro que entrará certamente ajudará o clube a manter suas finanças em dia.
Desta forma, o Tricolor necessita vender mais R$ 57,11 milhões nos doze meses restantes para alcançar seu objetivo financeiro. Embora parte dos torcedores façam coro contra a saída de atletas, as transferências são necessárias para a saúde financeira do clube, que possui várias outras fontes de receita. Na conta feita pelo São Paulo, os jogadores que ainda estão nas categorias de base e acabam indo para outros clubes também são inseridos.
Importante ressaltar que metade de todo o valor arrecadado com a venda de atletas será reinvestido no elenco profissional, com a chegada de novos nomes. A outra parte do valor será dividida da seguinte forma: 37,5% para o abatimento da dívida com instituições financeiras e outros credores e o restante para demais gastos do clube do Morumbi.
No ano passado, o Tricolor viveu uma realidade atípica. Enquanto projetava vender algo em torno de R$ 70 milhões, o São Paulo acabou embolsando, aproximadamente, R$ 160 milhões com a negociação de nomes importantes como Maicon, Luiz Araújo, Thiago Mendes e David Neres. O dinheiro ‘inesperado’ nas planilhas acabou sendo determinante para o Tricolor fechar o ano de 2017 com superávit.