Aumento de base aliada ‘dizima’ oposição no São Paulo e encaminha reeleição ‘sem disputa’ para Casares

Eleição acontece no final do ano, com data a ser decidida por Olten Ayres de Abreu Junior

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Depois de ter aprovada a mudança estatutária que lhe permitirá a disputa da reeleição à presidência do São Paulo, no final do ano, Julio Casares viu o seu poder político crescer ainda mais no Morumbi após a eleição dos dez novos conselheiros vitalícios do clube, na última quinta-feira (2).

Nada menos que sete dos novos ocupantes das cadeiras no colegiado especial do órgão são-paulino são do mesmo grupo político ou apoiadores do atual mandatário. Dos outros três restantes, somente um é declaradamente de oposição a Casares.

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Independente dos votos para se chegar à reeleição, encaminhada com a maioria absoluta de apoio no momento no Conselho Deliberativo do Tricolor - responsável pela eleição do presidente -, o grupo de Casares pode impedir até que haja disputa com oposicionistas. Isso porque, segundo o estatuto do clube, para se registrar uma chapa nas eleições são necessárias 55 assinaturas de vitalícios.

Matematicamente, o número impede que haja uma terceira via na disputa. E, com a entrada dos novos eleitos, a atual gestão do São Paulo está bem próxima de ter os 110 nomes necessários para que se registre uma segunda chapa de aliados para uma eleição, digamos, menos acirrada.

Ou seja, sem margem para o surgimento na oposição de alguém influente e midiático para conseguir angariar votos entre os conselheiros gerais no pleito. Coisa que a oposição no Tricolor tenta esquematizar desde o ano passado.

Nomes como Vinícius Pinotti, ex-diretor de futebol, e Marcelo Marcucci Portugal Gouvêa, filho do ex-presidente Marcelo Portugal Gouvêa, são sondados desde o ano passado, mas sem um passo definitivo para se lançarem pré-candidatos, segundo o LANCE! apurou.

A eleição do São Paulo acontece no final do ano. A data ainda será definida pelo presidente do Conselho, Olten Ayres de Abreu Junior, e a Mesa Diretora do órgão.

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