O empate por 1 x 1 contra o RB Bragantino na tarde de quarta-feira (20) não era o resultado esperado pela torcida são-paulina e o time perdeu a chance de pressionar os adversários acima da tabela, principalmente o Internacional, que briga por uma vaga direta na Libertadores. O desempenho do Tricolor foi abaixo, mas nem tudo é de se lamentar. Afinal, quais jogadores se saíram bem na partida e quem ficou devendo?
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A segunda etapa foi importante para a comissão técnica do São Paulo entender com quem pode contar nas partidas. O time promoveu a entrada de atletas que voltaram de lesão agora e rearrumou o desenho tático para abrigar esses nomes.
Por isso, é possível analisar em todos os setores o desempenho de alguns atletas, incluindo os que não entraram em campo, como Jonathan Calleri. O argentino ficou de fora por dores musculares e acompanhou o jogo das tribunas do Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Defesa
O setor defensivo sofre, principalmente, por conta da ausência de um lateral esquerda de confiança. A dupla de zaga (com Ruan e Alan Franco) teve atuação discreta, mas não comprometeu. Assim como Igor Vinícius na direita.
Sabino mais uma vez foi o escolhido para a atuar na lateral esquerda na ausência de um homem de ofício. Porém, na segunda etapa, Patryck Lanza reestreou após se recuperar de uma fratura na clavícula e entrou no lugar do próprio Sabino. O zagueiro improvisado segue com moral, enquanto o jovem.
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Meio-campo e ataque
A partida apresentou fraquezas do meio-campo, como lembrou Maxi Cuberas, auxiliar técnico de Zubeldía, em coletiva após a partida. Titulares do momento, Luiz Gustavo e Marcos Antônio tiveram atuação mais discreta e Marcos foi um do sacados durante a partida.
Com a volta em definitivo de Alisson, Zubeldía promoveu alterações no onze inicial do jogo, colocando o camisa 25 no lugar de Marcos Antônio. Rodrigo Nestor, cotado para sair da equipe na virada da temporada, também e pintou em campo e ajudou a equipe a tentar criar.
E em um jogo com Luciano mais apagado, Lucas Moura chamou a responsabilidade e foi o grande destaque da partida. No total, são 23 gols de participação neste ano, sua melhor temporada desde 2016/17. Na outra ponta, Ferreira até tentou chamar a pressão para si, mas não converteu as chances e seus chutes pararam na defesa do Galo. Mas passou boa impressão.
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Já André Silva, que jogou como referência, não recebeu nenhuma boa bola ao longo da partida e ficou sumido no duelo contra o Bragantino. Com a dura concorrência de Calleri, o centroavante não aproveitou a janela de lesão do argentino.
Calleri, aliás, foi lembrado na coletiva de imprensa pelo auxiliar técnico Maxi Cuberas. Ao ser questionado, o treinador afirmou que sua presença agrega muito ao elenco e, para evitar problemas futuros, só voltará a ser pensado no time titular quando se recuperar 100% da lesão.
- Sobre o Calleri, ele vinha com uma sobrecarga na posterior e o departamento médico entende que não era prudente correr esse risco. Agora vamos ver como evolui. Ele sentiu uma distensão e agora vamos ver se ele está em condições de jogo, é preciso avaliar sua saúde em primeiro lugar e depois tomar uma decisão - afirmou.
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William Gomes, que estava servindo a Seleção Brasileira, também já está à disposição da comissão técnica de Zubeldía e Cuberas. Porém, o auxiliar enxerga um caminho um pouco mais demorado para que o jovem atacante se firme como figura principal no ataque.