O São Paulo tem negociações avançadas com o Banco Intermedium para um contrato de patrocínio máster, referente à parte nobre da camisa do time. Alguns pontos ainda precisam ser acertados. Um deles é a exigência do banco de exibir sua marca também nos uniformes do técnico Rogério Ceni.
A questão não é simples porque o São Paulo não tem contrato de direito de imagem com Rogério, portanto não pode comercializá-la. Para fechar um patrocínio nos moldes exigidos pelo banco, precisa de uma negociação direta com o treinador. Já há conversas neste sentido e, segundo o marketing do clube, o ídolo fez exigências possíveis de serem atendidas.
Outras empresas que conversam com o São Paulo também fazem a mesma exigência. Importante lembrar que o assunto já resultou em um problema. Uma das patrocinadoras do clube, a Corr Plastik, do ramo de tubo e conexões, acertou em contrato, no ano passado, o direito de exibir sua marca no uniforme da comissão técnica. Mas Ceni não aceitou e veste camisas sociais nos jogos. A solução do São Paulo, então, foi exibir a marca da empresa no local do máster como forma de compensação. Isso acontece desde que o contrato com a Prevent Senior chegou ao fim, em março.
Ceni já até aceitou estampar, sem receber nada, a marca da Corr Plastik em sua camisa de treino, durante a pré-temporada em Orlando nos Estados Unidos. Isso se deve ao ótimo relacionamento dele com o diretor de marketing Vinicius Pinotti. No entanto, Pinotti está prestes a deixar o marketing para assumir como executivo de futebol. Antes ele deve concluir a negociação com a Intermedium.