O técnico do São Paulo, Edgardo Bauza, ainda espera por mais três reforços no elenco para a temporada de 2016, um para cada setor do elenco: zagueiro, meio-campista e atacante. À frente, inclusive, a expectativa é pela chegada do também argentino Jonathan Calleri, que está prestes a assinar com o Deportivo Maldonado, time administrado pelo empresário Juan Figer, por mais de U$ 10 milhões (cerca de R$ 40 milhões) para depois ser repassado à Internazionale (ITA). O acerto com o Tricolor é difícil, mas anima o técnico.
- É jovem, com grande projeção, que foi adquirido por um grupo de empresários. Se existe a possibilidade, tomara que venha, vai ser um sustento a mais. Eu gosto de gerar uma competição interna para que depois eu possa
escolher o que melhor está. Não importa nome, não importa nada. Se der, tomara que venha - afirmou o comandante em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no CT da Barra Funda.
Calleri ainda estaria 'disputando as atenções' da diretoria tricolor com mais dois atacantes. Para 'cada linha' de seu time, Bauza afirmou estar estudando entre dois e três nomes e ajudando a escolher mais reforços. Vale lembrar que o São Paulo já acertou com o lateral esquerdo Mena, com o zagueiro Diego Lugano e aguarda apenas detalhes burocráticos para anunciar o centroavante Kieza.
- Estamos buscando um jogador por linha, um zagueiro, um meio-campo e um atacante. Independente dos que chegaram, não posso dizer nomes, mas estamos há uns dez dias buscando isso. Um para cada linha - completou o argentino.
Confira mais trechos da entrevistas de Edgardo Bauza:
Reforços podem vir da base do São Paulo?
– Em todas as equipes que trabalhei, trabalhei com juvenis e também vamos fazer isso aqui. Já assisti a três partidas da sub-20, vou continuar assistindo e, quando pudermos, vamos trazer jogadores para trabalhar com o restante da equipe. Vamos subir de quatro a cinco jogadores para ver quais poderão ser incorporados. Preciso aumentar a quantidade de jogadores no elenco.
Início do trabalho:
– Até agora, estamos contentes com o trabalho que estamos realizando. Estamos em um processo pré competição e sabíamos que será muito duro e exigente. Os atletas estão doloridos, mas ainda não estão como ritmo adequado para iniciar o campeonato. Mas vamos chegar na hora dos jogos. Os dois testes de quinta-feira foram muito bons e entraremos na última etapa agora.
Os 11 titulares:
- Não tenho condições de falar sobre uma possível escalação hoje, já que estou fazendo muitas alterações nos treinos e conhecendo todos os jogadores. Seria imprudente da minha parte, injusto.
Liderança de Lugano:
- Todos sabemos de sua ingerência na equipe, do que pode acrescentar. Quando tive a oportunidade de conversar com ele no Uruguai, me interessava saber como estava ele, qual era a intenção dele. Depois de três horas de uma conversa, percebi que ele estava com muita gana, com muito desejo de vir a São Paulo, de ser campeão. Me deixou muito contente. Todos os técnicos necessitamos que nossa palavra tenha continuidade dentro de campo. E Lugano é um dos líderes positivos do plantel, fará a equipe crescer.
Defesa:
– Uma equipe que não sabe defender não pode ser campeã. Isso não quer dizer que os 11 devem estar dentro da área. A ideia é tratar que a equipe não perca todo o poder ofensivo, mas não tome tantos gols como tomou no ano passado. No Brasileiro, foram 47 gols sofridos. Defender não depende do arqueiro ou dos zagueiros, depende dos 11. Quero uma equipe que possa competir.