Nesta terça-feira, o São Paulo dará início a mais uma etapa do processo de reinserção de Breno no mundo do futebol. Após 19 dias de uma cirurgia no joelho direito, o zagueiro é esperado no CT da Barra Funda para retomar os trabalhos fisioterápicos no Reffis e deve ficar até uma semana internado no local para minimizar os riscos de efeitos colaterais da operação.
Havia uma pequena chance de o beque voltar ao CT ainda na última segunda-feira, mas o retorno dependia de uma liberação do cirurgião René Abdalla, responsável pela intervenção realizada no último dia 12. Já a decisão de manter Breno praticamente internado deve-se ao fato de que o atleta mora em Mairiporã, cidade a cerca de 42 quilômetros da capital.
O deslocamento diário de mais de 45 minutos poderia atrapalhar o processo de recuperação, já que será necessário longo repouso para o joelho de Breno desinchar após as sessões de fisioterapia. A cautela é maior neste caso devido ao histórico do defensor, que já havia passado por artroscopia no local e precisou reconstruir parte do ligamento cruzado.
A dificuldade do zagueiro de ganhar força nos joelhos vem de longe. Na Alemanha, onde atuou pelo Bayern de Munique, sofria com o problema. Os três anos na prisão, com exercícios nada adequados para um atleta profissional, só acentuaram a fragilidade física, que o impediu de emplacar sequências de jogos no São Paulo após o retorno em 2015.
Foram oito partidas desde a volta, atrapalhada também por lesões musculares. Agora, o prazo de recuperação é de sete meses, o que deve deixar o retorno aos gramados somente para a próxima temporada. No Reffis, ele terá a companhia do zagueiro Luiz Eduardo, os laterais Caramelo e Carlinhos, os volantes Wellington e Hudson, o meia Michel Bastos e o atacante Wilder.