Já vem virando rotina o técnico Rogério Ceni lamentar tropeços do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Neste domingo (26), após o empate sem gols com o lanterna Juventude, em pleno Morumbi, não foi diferente. Nos vestiários, o treinador admite que a falta de resultados positivos do Tricolor acentua o desgaste físico que abate sobre o elenco.
ATUAÇÕES
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- Hoje era essencial os três pontos, hoje era muito importante que a gente chegasse a 21 pontos hoje. Mas não deu, não conseguimos fazer o gol. Não sei muito o que te responder, até agora não tem nenhuma proposta efetiva por nenhum jogador, sei que é um grupo que, por conta das lesões, já estão ficando pequeno. Repito, se tivermos eventuais perdas importantes, também vai causar uma queda de rendimento, mas vamos viver dia após dia e ter um pouco de calma e tentando ter resultados positivos aqui, vai batendo o cansaço, vai batendo o desgaste, você não consegue três pontos, é ruim para a gente, dentro de casa, criando o número de chance que criamos, dezenas de oportunidades de gol, mas não vencemos. Agora temos que ter calma, viver dia após dias, recuperar eles amanhã, terça-feira estudar a Católica que também teve uma alteração de treinador e viajar para o Chile para analisar o que a gente pode fazer lá e tentar sair com um bom resultado.
Mas o que faltou ao Tricolor ante o lanterna? Para Ceni, a resposta é bem óbvia.
- Sendo bem objetivo, faltou o gol. As oportunidades claras que nós criamos, acho que nunca tivemos tantas oportunidade de gol como hoje, duas mais claras dentro da pequena área, mas infelizmente não se transformou em gol aquilo que nós criamos, especialmente, no segundo tempo quando nós colocamos alguns jogadores que a gente segurou por causa do cansaço mesmo, arriscamos bastante no segundo tempo para jogar quase que mano a mano para termos essas oportunidades. Infelizmente, não fomos felizes no dia de hoje.
- Hoje nós tivemos oportunidade de todas maneiras, por baixo, pelo alto, bola parada, bola rolando, tabelas, triangulações, de cabeça. Assim, em matéria de opções de jogo nós trocamos, começamos numa linha de quatro e resolvemos arriscar quando foi passando o tempo colocando o Calleri, dando 45 minutos de descanso para ele. Colocando um time cada vez mais ofensivo, cada vez correndo mais riscos atrás. Jogamos praticamente todo segundo tempo jogando em 1 pra 1. As alterações que podiam ser feitas foram colocadas em prática, eu lamento mesmo porque, independente do adversário, dominamos o jogo.
- Tivemos bem menos oportunidades na quinta-feira e ganhamos de um time que é bem superior. Futebol é isso, o gol é imponderável, você não controla. A bola sobra na pequena área e uma infelicidade, o Miranda acaba chutando fora do gol. Fora tantas outras jogadas que fizemos pelo lado do campo, fizemos alguns cruzamentos em acesso. Se você olhar os números do jogo você vai perguntar como não ganhamos o jogo. Esses são os dias ruins que temos que conviver, mas, como um todo, em matéria de volume e repertório fizemos tudo que era possível - completou o comandante são-paulino.
Agora o São Paulo tem pela frente dois desafios longe do Morumbi. A equipe volta a campo pelo Brasileirão no próximo domingo (3/7) contra o Atlético-GO, fora de casa, às 16h (de Brasília). Antes, o Tricolor tem o duelo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana contra a Universidad Católica, no Chile, às 21h30 (de Brasília), de quinta-feira (30).
- Eu sei que tem dez pendurados com cartão amarelo, o elenco tem 20 jogadores de linha, nós temos duas viagens essa semana. Essa semana não tivemos viagem. Jogamos segunda, quinta e domingo, mas jogamos em São Paulo. Agora, nós vamos para o Chile, depois voltamos para São Paulo, dia seguinte vamos para Goiânia e temos dois jogos fora de casa. Duas competições distintas.
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