Ceni esclarece ‘treta’ com Patrick no São Paulo e alfineta: ‘História é do tamanho que fica melhor a notícia’

Comandante tricolor disse que assunto está superado após meia pedir desculpas ao grupo

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Depois de ser prestigiado pelo presidente Julio Casares, que garantiu sua permanência como técnico do São Paulo, o técnico Rogério Ceni usou a fala nos vestiários após a derrota por 1 a 0 para o Internacional, em pleno Morumbi, nesta terça-feira (9), pelo Campeonato Brasileiro, para explicar de uma vez a confusão que protagonizou com o meia Patrick.


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Segundo o próprio Ceni revelou, ele o camisa 88 discutiram no intervalo da derrota por 3 a 1 para o Fluminense no último sábado (5), no Maracanã, após o jogador saber que seria substituído.

- No intervalo do jogo do Maracanã, resolvi fazer uma alteração. Patrick estava sofrendo para fazer a composição defensiva, Fluminense tem bom toque de bola. Ele teve uma reação que não é condizente com um profissional.

O que seria essa atitude? Segundo Ceni, Patrick reagiu com palavrões ao saber da alteração. Foi pedido que ele se retirasse do vestiário, mas ele voltou a esbravejar. O episódio, contudo, está superado para o treinador, que revelou um pedido de desculpas ao elenco e à comissão técnica por parte do meia na reapresentação do grupo, no domingo (6), no CT da Barra Funda.

- Foi uma atitude um pouco fora de padrão. Eu não vejo problema em jogador reclamar. A opção de não escalá-lo hoje foi para ter um meio-campo mais consistente, mais forte, não foi por isso. Ele entrou no segundo tempo. Entrou, jogou 45 minutos. Se houver algo além, é com a diretoria, por ser algo excepcional. Você tem que relevar algumas coisas, para mim o que acontece no campo fica no campo.

Alegando que 'não vai esconder nenhuma informação sobre o ocorrido', Ceni aproveitou para aconselhar Patrick e lembrá-lo de como funcionam as coisas no Morumbi.

- Jogador que não está pronto para sair não pode fazer parte do grupo. Já vi gente muito importante no São Paulo ser substituído: Raí, Muller, Careca, Lucas Moura, Dodô... Isso faz parte do futebol. Ou tem comportamento profissional mais adequado, ou faremos escolhas da nossa vida. Conversamos e segue trabalhando.

A alfinetada do treinador veio na condução da informação, que segundo ele, foi vazada.

- Isso vaza de dentro como em vários clubes acontecem. Vocês da imprensa têm amigos. Não foi nem uma discussão. E a história é contada do tamanho que fica melhor para dar a notícia.

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