Cobrança por título contagia elenco do São Paulo: ‘Sonhamos alto’

Depois de Cueva, é a vez do lateral-direito Bruno evidenciar que os jogadores se fecharam por uma conquista ainda nesta temporada. As opções: Brasileirão e Sul-Americana

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Um dia após Cueva admitir estar obcecado por títulos com a camisa do São Paulo, desta vez foi Bruno quem endossou o discurso. Em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, o lateral-direito afirmou que o elenco tem se cobrado diariamente para que o Tricolor termine o ano, ao menos, com uma taça. Seja a do Campeonato Brasileiro, seja a da Copa Sul-Americana.

- Cada jogador se cobra ao máximo aqui por coisas grandes. Não queríamos as eliminações, mas corrigimos os problemas nessas semanas e agora é com a gente. Temos que mostrar que as pessoas podem confiar no São Paulo. Sonhamos com grandes títulos, então peço que o torcedor venha junto. Só assim poderemos ir tão longe. É um sonho representar essa camisa, lutando, treinando, jogando e até sendo cobrado. Passo a passo, cada jogo uma final e com a torcida do lado, podemos ir longe. Ser campeão aqui é um grande sonho. Vamos devagar para imaginar uma festa linda com o torcedor - disse.

As últimas chances de título do São Paulo na temporada terão capítulos importantes nesta semana. Na quinta-feira, às 21h45 no Morumbi, a equipe faz o jogo de volta da primeira fase da Sul-Americana contra o Defensa y Justicia (ARG). No domingo, às 16h, visita o Cruzeiro no Mineirão na estreia pelo Campeonato Brasileiro.

- Temos que ir com tranquilidade, mas cientes da responsabilidade de buscar algo mais na Sul-Americana e no Brasileirão. Precisamos fazer grandes campeonatos. Se está aqui, tem que se cobrar para melhorar, para corrigir, para evoluir. Todos estão cobrando. Se a comissão cobra é porque sabe que pode ter um retorno. O torcedor quer um time aguerrido e de qualidade. A cobrança é de toda parte, mas é muito forte em cada atleta, que sabe que precisa brigar pelo menos entre os quatro primeiros, brigando por títulos e finais. Sou assim e acredito que todos estejam com essa cabeça, doidos por grandes jogos - projetou.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Bruno: 

Como foi o período sem jogos?

O grupo está ansioso para voltar a jogar. Corrigimos muitas coisas que erramos no primeiro semestre e queremos começar com pé direito nesse primeiro jogo e na estreia do Brasileirão. Importante para corrigir erros que cometemos, para unir mais o grupo, para ver o que temos que fazer para melhorar... Agora é pensar na frente, em duas competições difíceis.

Como está o ambiente?
Sempre foi bom, todos se dão bem, mas todos sabem que a cobrança é grande. Inclusive entre nós no campo e vestiário. Precisamos nos reencontrar para ter tranquilidade nos jogos para sermos campeões. Estamos prontos, o trabalho é bem feito com a comissão técnica. Todos estudam os melhores treinos, a forma como cada um deve se cuidar fora de campo e dentro. Agora, nos jogos, precisamos mostrar essa vontade de mudar a situação para melhor, com títulos, grandes atuações e vaga na Libertadores. Precisamos fazer algo diferente para chegar no fim do ano e nos abraçarmos com os títulos.

O que a torcida pode esperar do time e de você?
O grupo sabe da sua responsabilidade. Sabe que deixou a desejar, mas tem muita coisa boa e o torcedor precisa acreditar nisso. Juntos podemos mostrar que somos fortes. Temos um ataque excelente e estamos corrigindo os problemas defensivos. Esperem de mim um jogador que não vai desistir nunca, que vai ajudar no ataque e na defesa, que preza pela união do grupo em campo e que a torcida possa ver que estamos fechados com eles para as vitórias e os títulos.

Esperam mais uma retranca do Defensa y Justicia?
Velocidade dos atacantes, três zagueiros e provavelmente virão fechadinhos aqui. Como todos fazem. Temos que pensar como surpreendê-los, teremos os vídeos do Rogério para chegarmos prontos para uma vitória. A gente precisa ser inteligente. Ainda temos treinos para estudar melhor com o Rogério, mas teremos que ir para cima para surpreendê-los, mas com muita responsabilidade. Sabemos da dificuldade, porque não adianta deixar a defesa vulnerável. Será preciso equilíbrio e inteligência.

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