‘Contra o relógio’, Ricardo Gomes fala em recuperar espetáculo no Tricolor

Técnico comemora período de treinos fechados para manter foco dos jogadores do São Paulo na melhora do time: 'Tenho um clássico importantíssimo e responsabilidades'

imagem cameraRicardo Gomes tem três partidas à frente do São Paulo neste ano (Foto: Ana Luiza Rosa/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 02/09/2016
13:56
Atualizado em 02/09/2016
15:53
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Nos últimos três dias, o São Paulo realizou cinco treinos totalmente fechados no CT da Barra Funda. O planejamento foi traçado pela comissão técnica em parceria com a diretoria de futebol e visava à retomada da tranquilidade do elenco após a invasão de torcedores ao local no sábado passado. Terminado o "retiro", Ricardo Gomes celebrou a medida tomada.

- Foram 24 horas entre a invasão e o jogo com o Coritiba. Alguns atletas ainda estavam pensando nessa situação extraordinária. Resolvemos fechar os treinos exatamente para deixar de falar do que passou. O assunto tinha que ser futebol, melhorar o espetáculo. Ninguém inventou o que aconteceu. Era preciso fechar para focar. Gostei do que vi desde que cheguei. E vou fazer de tudo para melhorar o espetáculo. O trabalho de uma semana vai nos ajudar. Eu tenho um clássico importantíssimo e minhas responsabilidades, então corremos contra o relógio para resolver os problemas - explicou.

Entre os problemas de Ricardo, está a série de desfalques para enfrentar o Palmeiras, às 21h45 de quarta-feira, no Allianz Parque. No jogo da 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, serão até sete desfalques para o treinador, que deve apostar em improvisações para armar o time. Wesley, por exemplo, atuará na lateral direita. E, no treino desta sexta, com Lugano liberado para resolver problemas particulares, Matheus Reis fez a função de zagueiro.

- É ruim não ter um clássico, não improvisar. O que fiz não necessariamente é para o jogo, é para o futuro. O Matheus nessa posição pode funcionar. Não imagino o time com os desfalques, preparo. Tenho muitos problemas? Tá bom, vamos trabalhar com o que tem. E clássico é o momento mais importante. Sem ele não existe futebol. Sabemos dos nossos problemas, mas a boa preparação te dá a chance de vencer de qualquer forma. Não vai faltar empenho, independentemente da vitória - disse o técnico, que prosseguiu:

- Não posso pensar em ser um divisor de águas, tenho que deixar meu time pronto para encarar o líder. Mas é legal para a recuperação. Imagine conseguir três pontos em um clássico, resolvemos a questão da confiança dos jogadores. Tem esse peso. E só a confiança melhora o espetáculo. Quando a confiança volta, a qualidade do jogo volta e o time se recupera no Brasileiro. Esse processo vai acontecer - concluiu.

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