O futuro do meia Daniel no São Paulo deve ser definido em breve. Depois de consulta informal, a Chapecoense fez oferta de empréstimo ao Tricolor e há otimismo por um acerto. Os clubes agora discutem como será a divisão dos salários do armador, já que os catarinenses têm rígida postura de responsabilidade financeira e consideraram os vencimentos altos.
Daniel foi um pedido especial do técnico Vagner Mancini, que o revelou no Botafogo em 2014 e responsável por liderar o projeto de reestruturação da Chape após o acidente aéreo que matou 71 pessoas em novembro de 2016. Na ocasião, a delegação da equipe viajava à Colômbia para a disputa da final da Copa Sul-Americana, torneio do qual foi sagrada campeã.
O São Paulo esperava uma análise de Rogério Ceni na pré-temporada para começar a discutir os rumos de Daniel, mas o interesse da Chapecoense mudou o cenário. A disposição em ajudar os catarinenses pesou e pode fazer com que mais da metade do salário seja pago pelo próprio Tricolor, que tem contrato com o meia até 31 de dezembro.
Antes da virada do ano, os clubes já haviam acertado o empréstimo do lateral-esquerdo Reinaldo. O ala renovou por dois anos com os paulistas e foi cedido por uma temporada à Chape. Outra negociação praticamente definida é a compra do meia Shaylon pelo São Paulo. O garoto foi promovido por Ceni na última segunda-feira e deve ter 60% dos direitos econômicos adquiridos por R$ 500 mil. As tratativas são conduzidas de forma independente.
O Tricolor já emprestou, além de Reinaldo, o goleiro Léo ao Paraná Clube, o zagueiro Iago Maidana ao São Bernardo e o volante Banguelê ao Novorizontino. Kelvin e Mena saíram após o fim dos empréstimos, Ytalo só continuará até o fim de tratamento de lesão, enquanto Michel Bastos teve o contrato rescindido e acertou com o rival Palmeiras. Por outro lado, chegaram o goleiro Sidão, o volante Cícero e os atacantes Wellington Nem e Neílton.