O São Paulo chegou nesta quarta-feira a 14 jogos na temporada. Foram 12 com Cueva em campo, inclusive no torneio amistoso da Florida Cup. E, na média, o peruano é decisivo a cada 0,83 partida, seja com gols ou assistências. Contra o ABC, em Natal, chegou ao sexto tento no ano e garantiu o empate em 1 a 1 e a vaga na quarta fase da Copa do Brasil.
Ponto de equilíbrio somos todos. O resultado é produto do trabalho em equipe. Tenho ótimos jogadores a meu lado e isso me deixa mais tranquilo para jogar. Estou feliz por tudo o que estamos passando, mas não ganhamos nada ainda. É seguir trabalhando. Temos que jogar cada partida como uma final - afirmou o camisa 10.
- Somos todos importantes para este clube. Conseguimos ser uma família. Quando perdemos, nos levantamos todos juntos. É um momento bom, mas quero mais pelo São Paulo. Só com um título saberemos.
Juntam-se aos seis gols mais quatro assistências em 2017. Mas nada que faça Cueva admitir uma dependência do time por seu futebol. Contra Palmeiras e Novorizontino, quando foi poupado, a equipe perdeu por 3 a 0 e empatou em 2 a 2. Com ele em campo, tropeços por 4 a 2 para o Osasco Audax e mais um empate em 2 a 2, com o Mirassol.
- São Paulo nunca dependeu de mim, pessoalmente. O São Paulo sempre teve grandes jogadores e segue tendo, e cada um faz seu trabalho. Estou feliz de estar aqui e sigo dando tudo pelo São Paulo. Tenho esse problema na coxa esquerda, então foi melhor prevenir (saiu mais uma vez no segundo tempo, dando lugar a Lucas Fernandes). Todos precisam estar aptos para as decisões do técnico - minimizou o armador, que ainda comentou o gol marcado:
- O campo não ajuda muito, estava um pouco desnivelado, então peguei à la Romário, de bico - brincou o meia, fã do futebol brasileiro desde criança.