José Eduardo Chimello foi desligado nesta quarta-feira do cargo de gerente-executivo do São Paulo, que ocupava desde junho. A informação foi confirmada pelo clube na Vila Belmiro ainda durante a derrota de 3 a 1 para o Santos, que eliminou o time da Copa do Brasil. O dirigente foi contratado para ser o homem de confiança de Carlos Miguel Aidar, com o qual tinha longa amizade, e pagou por isso com a entrada de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, na presidência. Aidar renunciou há duas semanas após denúncias de corrupção.
Chimello chegou para ocupar o lugar de Gustavo Oliveira, que saiu por divergências com Aidar e agora retornou ao cargo de diretor-executivo. A contratação de um novo gerente foi estudada, já que Gustavo deve ficar em uma função acima, mais voltada para o planejamento estratégico do departamento de futebol. A tendência, no entanto, é o sobrinho de Raí acumular as funções, como já fazia anteriormente.
No cargo de gerente, Chimello foi responsável por fazer a contratação do técnico Doriva, com quem trabalhou no Ituano. Sendo assim, a situação do comandante fica ainda mais complicada no São Paulo. Em cinco jogos, ele sofreu três derrotas, obteve um empate e uma vitória. O dirigente também foi apontado por Aidar como condutor do caso Iago Maidana, cuja negociação culminou em uma investigação da CBF e julgamento no STJD.