Denis fala em ‘obrigação’ por vaga e culpa falta de pontaria do São Paulo

Levantamento feito pelo Tricolor aponta o time como o que mais finaliza na Libertadores, mas apenas quatro gols foram marcados em cinco partidas. Gustavo dá força ao grupo

Escrito por

O São Paulo precisa emplacar, ao menos, seis pontos no segundo turno da fase de grupos da Copa Libertadores da América para ir às oitavas de final. A missão, no entanto, exige que o Tricolor melhore o poder de decisão das jogadas, que até têm sido criadas com frequência. Segundo levantamento do clube, o time de Edgardo Bauza é o que mais finaliza na competição, mas marcou somente quatro gols em cinco partidas.

Até o momento foram 94 finalizações, contando os dois jogos preliminares com o César Vallejo (PER), a derrota para o The Strongest (BOL) e os empates com River Plate (ARG) e Trujillanos (VEN). De todos arremates, apenas 28 foram em direção ao gol, uma média de 5,6 por partida, incluindo os pênaltis já perdidos por Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso. Para o goleiro e capitão Denis, esse é o primeiro obstáculo a ser superado pelos são-paulinos.

- Não adianta ser superior, mas não sair de campo vitorioso. Vamos trabalhar mais para buscar as vitórias nos próximos jogos. Quando o resultado não vem, a pressão aumenta. Criamos várias jogadas, mas não conseguimos concretizar em gols. Com o elenco que a gente tem, temos obrigação de buscar a vaga. Temos condições de nos doar mais. Temos que assimilar os erros e trabalhar para corrigir. Estamos chateados com este momento, mas vamos reagir - disse.

Se o tom de Denis foi de cobrança dura, o do diretor-executivo Gustavo Oliveira foi mais ameno. O profissional, em entrevista concedida ao GloboEsporte.com, assegurou estar confiante no potencial do grupo, que teria demonstrado muito abatimento após o empate em 1 a 1 com o Trujillanos na noite da última quarta-feira na cidade de Valera, na Venezuela.

- Não há dúvidas que o resultado é frustrante, decepcionante e complica muito nossas pretensões na Libertadores, mas temos força e grupo para reagir. Se há um grupo que eu acredito é nesse. Vamos lutar. Esse é um grupo que busca, que aprende com as dificuldades. Vi um vestiário com muita decepção, que é algo que a torcida espera quando os resultados não aparecem. Vejo forças e vivo com eles no dia a dia para saber que existe maneiras de reagir. Em nenhum momento, faltou vontade na partida - destacou o cartola.

Siga o Lance! no Google News