Nessa quinta-feira, encerrou-se a passagem de Pintado no São Paulo. O ex-volante reuniu-se com a diretoria e preferiu não aceitar o projeto oferecido para trabalhar com as categorias de base do clube. A saída ocorre dez dias depois de ele ser afastado do time principal.
A reunião foi realizada na quinta-feira. Houve um comum acordo entre Pintado e os dirigentes, já que não estava claro o que o ex-volante faria nesta nova função oferecida. O ex-jogador expôs que sempre trabalhou com a equipe profissional dos clubes e não se sentia à vontade para outro cargo.
O projeto em Cotia não foi bem definido pela diretoria e ficou clara ao ex-jogador a sensação de que ofereceram a função por respeito ao seu histórico do atleta. Pesou o fato de que ele não poderia trabalhar na comissão técnica principal, como já fazia desde o ano passado.
Bicampeão paulista (1985 e 1992) e da Libertadores (1992 e 1993) e campeão mundial (1992) pelo São Paulo como volante, Pintado chegou ao clube em 2016 para ser um auxiliar contratado pela diretoria como membro permanente da comissão técnica. Mas acabou afastado do time principal no dia 10, logo após comandar a equipe na derrota por 3 a 2 para o Santos, jogo seguinte à demissão de Rogério Ceni.
A saída de Pintado, já na semana passada, fez parte de uma intensa reformulação na comissão técnica do São Paulo. Saíram também Rogério Ceni e seus auxiliares estrangeiros (o inglês Michael Beale e o francês Charles Hembert), o preparador de goleiros Haroldo Lamounier e o preparador físico José Mário Campeiz.
Com Dorival Júnior, na semana passada, chegaram o auxiliar Lucas Silvestre (seu filho), o analista de desempenho Léo Porto, o preparador físico Celso Rezende e o preparador de goleiros Marquinhos Trocourt.