Alexandre Pato e Hernanes, mais uma vez, não saíram do banco de reservas do São Paulo. Na derrota por 3 a 0 para o Grêmio, em Porto Alegre, Fernando Diniz optou por acionar Raniel e os garotos Helinho (que nunca havia recebido uma oportunidade com este treinador) e Gabriel Sara.
Questionado sobre a opção de não acionar a dupla mais experiente, Diniz lembrou que os colocou em campo em uma situação parecida e o time não conseguiu reagir: contra o Fluminense, no Morumbi, o São Paulo perdia por 2 a 0 e os dois entraram no intervalo - o resultado não se alterou. Dessa vez, as trocas foram feitas quando o Grêmio já vencia por 3 a 0. Pablo, Vitor Bueno e Juanfran saíram.
- Quando entrou contra o Fluminense, vocês (jornalistas) criticaram porque entrou e não resolveu. Não é fácil você achar a equação, a gente tenta fazer o melhor. A gente fica tentando achar culpado, vilão, herói e é muito mais complexo que isso. Nesse jogo a história foi escrita com os moleques, contra o Fluminense foi com a entrada do Pato e do Hernanes. Não tem vilão ou herói, é um conjunto de coisas - disse o comandante são-paulino, negando que os dois estejam fora de seus planos:
- Absolutamente estão nos planos. Do jeito que ficou a partida eu optei por outras substituições. O Pato até era uma possibilidade, entraria ele ou o Raniel, mas do jeito que estava eu achei melhor fazer as substituições que fiz.
A partida contra o Fluminense, citada por Diniz, foi a única das últimas sete em que Alexandre Pato teve oportunidade (jogou por 45 minutos). Ele foi titular até a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, e vinha acumulando atuações ruins - quase sempre improvisado como centroavante, posição em que admite não se dar bem.
Já Hernanes passou as últimas quatro partidas sem sair do banco, mas já não é titular desde a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, em 16 de outubro.