A diretoria do São Paulo comunicou Rogério Ceni de sua demissão no começo da tarde desta segunda-feira e já tem em mente uma prioridade na busca por substituto: Dorival Júnior, demitido pelo Santos no começo de junho. Ele tem a aprovação da diretoria.
Dorival já teve contato próximo com o atual presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, quando o dirigente era vice-presidente de futebol, na metade de 2010. O técnico também tinha saído recentemente do Santos e esteve perto de substituir Ricardo Gomes, mas o então mandatário Juvenal Juvêncio preferiu apostar em Sergio Baresi, treinador da base.
Leco nunca escondeu sua admiração por Dorival e pesa a favor dele o seu desempenho no Santos, não só por ter brigado por títulos nas duas últimas temporadas. O técnico assumiu a equipe litorânea no meio de 2015 na zona de rebaixamento, em situação bem similar à do Tricolor atualmente, e, ainda naquela temporada, foi finalista da Copa do Brasil com um futebol bastante elogiado.
Por enquanto, Dorival é tratado entre os dirigentes como o nome da vez. Como a saída de Rogério Ceni está muito recente, é bem improvável que o técnico acerte a tempo de enfrentar justamente o Santos, seu ex-time, no domingo, na Vila Belmiro. O auxiliar Pintado deve ficar à frente do time no clássico.
Corre por fora a possibilidade de chegada de Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014 e da Copa do Brasil de 2015 com o Palmeiras. Leco nunca escondeu sua admiração por ele desde sua passagem pelo Coritiba, no início da década. Mas ele está desempregado desde que foi demitido pelo Atlético-MG, no fim de 2016, e a reprovação de seus aliados políticos fazem o presidente do Tricolor colocar seu nome em segundo plano.