A vitória magra sobre o Avaí, com um a mais desde o primeiro tempo no Morumbi, deixou evidente que o setor ofensivo do São Paulo não vive boa fase. Com o pior desempenho entre os times do G6, o ataque tricolor tem em Alexandre Pato um símbolo do momento ruim. Apesar disso, o técnico Fernando Diniz não vê a necessidade de começar a usar um centroavante de área.
- Acho que no jogo de hoje não vi como problema, tivemos chance de gol, sair na cara do goleiro. Hoje, se você tem uma referência, pode até ajudar, mas não acho que é necessário para você marcar gols. Em alguns sistemas é obrigatório. Na nossa forma de jogar não. Se o Pato faz os gols a gente contaria outra história, foi circunstancial hoje, Pato jogou flutuando. A gente confia nele e sabe que ele pode reverter, que as bolas podem começar a entrar a qualquer momento - disse o treinador.
Sobre o camisa 7, aliás, Fernando Diniz ressaltou que está tentando trabalhar o psicológico do jogador, que saiu vaiado por parte dos torcedores.
- Em relação ao Pato, as conversas são diários, dispensa comentários em qualidade. Estamos tentando dar todas as condições para que consiga ter a efetividade que sempre teve. A gente espera que consiga converter as chances que aparecem e virar esse momento, sabemos que está sendo cobrado pela falta de gols, hoje se movimentou, deu opção, ajudou na marcação, hoje faltou colocar pelo menos uma ou duas para dentro - explicou o técnico são-paulino.
Diniz falou também sobre Igor Gomes, jovem que não vinha tendo oportunidades com Cuca e vem entrando bem em todos os jogos e pedindo passagem no time titular.
- Igor Gomes está crescendo, não considero reserva, é um dos titulares que temos. Entrou bem e vai ganhando mais espaço. Tê-lo no banco é uma boa opção também. A gente tem que avaliar. Achei que o melhor time para hoje foi esse que iniciou - concluiu.