Depois de ter ficado afastado, Bruno Alves voltou à zaga do São Paulo na última quinta-feira e, ao lado do velho conhecido Arboleda, saiu sem tomar gol na vitória por 3 a 0 sobre o Goiás, em rodada atrasada do Campeonato Brasileiro.
Os dois podem fazer novamente a dupla de zagueiros da equipe que enfrentará o Sport neste domingo, às 16h, pela 24ª rodada da competição. Será a chance de o Tricolor firmar-se na liderança, conquistada durante a semana.
– Não tem mais jogo fácil, pois agora todas as equipes estão chegando num momento decisivo do campeonato, seja para brigar lá em cima ou contra o rebaixamento. Daqui pra frente, temos 16 finais. Temos de brigar pela última bola, não deixar ninguém ganhar na vontade, e assim vamos nos mantendo no topo da tabela até o fim – iniciou, e ainda falou sobre o momento atual da equipe:
- É algo satisfatório, sinal que o trabalho está sendo bem feito, mas temos de manter o foco e os pés no chão, pois ainda tem muito campeonato pela frente. Do jeito que está equilibrado e com um jogo atrás do outro, em pouco tempo você sobe muito rápido ou cai muito rápido. Vamos procurar manter o trabalho e a filosofia, que está dando certo, e jogar cada jogo como se fosse uma decisão, para lá na frente podermos alcançar nossos objetivos – analisou o defensor.
Bruno Alves não atuou nas partidas contra Ceará e Bahia porque teve contato com um familiar que testou positivo para Covid-19. Apesar de não ter sido infectado, ele ficou em isolamento, como manda o protocolo. Depois disso, porém, retornou ao time titular e deve seguir assim. Ele é um dos responsáveis, inclusive, pela boa fase pela qual passa o setor do time.
O São Paulo é a melhor defesa do Brasileirão, com 20 gols sofridos em 22 jogos disputados (em uma média de 0,9 gol/jogo, a mesma do Grêmio). Com Bruno Alves e campo, os números são superiores: 0,76 tento/partida (dez em 13 jogos).
- Sempre digo que a marcação é fruto de um conjunto bem organizado, pois começa lá na frente, ainda mais numa equipe que joga como o São Paulo, com marcação pressão. Até os atacantes têm papel importante. É mérito de todos, não só meu ou dos outros zagueiros, do Volpi e dos laterais, mas do conjunto todo fazendo o trabalho bem feito. Espero que possamos seguir assim, pois na frente temos qualidade para decidir os jogos e conseguir as vitórias – finalizou.