O São Paulo mal se classificou e a diretoria já precisa começar a trabalhar para manter seu elenco intacto na sequência da Libertadores. Os contratos do atacante Jony Calleri e do zagueiro Maicon, que chegaram ao Tricolor por empréstimo, terminam no dia 30 de junho.
No caso do argentino, que pertence ao Deportivo Maldonado (URU), já havia uma cláusula que previa a prorrogação do acordo em caso de classificação às fases finais. Portanto, o artilheiro do torneio, com oito gols, estará à disposição de Edgardo Bauza na busca por uma vaga na decisão.
A situação do defensor do Porto (POR), contudo, segue indefinida. Autor do gol que levou o São Paulo à semifinal pela primeira vez desde 2010, Maicon não escondeu o desejo de permanecer, mas lembrou que a decisão não é sua.
– Só Deus sabe se vou jogar a semifinal. Isso depende da diretoria. Minha vontade já falei, Já esbocei meu sentimento pelo clube, todos sabem o que eu quero. Agora não depende de mim – afirmou o jogador.
Apesar do futuro incerto, Maicon festejou muito o gol e a classificação. O zagueiro elogiou os companheiros e aproveitou para rebater as críticas que acompanharam o São Paulo no decorrer da competição.
- Libertadores é sofrimento. Fomos muito criticados ao longo do torneio. Temos um time que não tem agradado muito, mas é melhor não agradar ninguém e chegar lá e classificar. A equipe está de parabéns, lutou bastante, manteve a calma após os gols. No final, classificou o melhor time - completou.
Calleri não comentou a prorrogação de seu contrato, mas fez coro ao companheiro e comemorou o resultado no Independência.
- É incrível, não posso acreditar, nos deram por mortos. A verdade é que nos unimos. Eu falava que íamos conseguir o objetivo tão desejado. Estamos entre os quatro primeiros e podendo ser campeões. Vamos ver o que resolvemos para jogar as semifinais - completou o atacante.