Os gols marcados por James Rodríguez "custaram" cerca de R$ 5 milhões aos cofres do São Paulo. Entre todas as partidas disputadas, em relação ao salário, as vezes que meia balançou as redes tiveram um preço elevado para o Tricolor.
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A comparação pode ser explicada desta forma: no São Paulo há praticamente 10 meses (agosto do ano passado até maio de 2024), o salário de James, incluindo luvas, está próximo de R$ 1 milhão por mês. Entre as 22 vezes que jogou pelo Tricolor, marcou dois gols. Ou seja, cada bola na rede significou um gasto de aproximadamente R$ 5 milhões, entre os R$ 10 milhões de pagamento totalizados no período.
O Lance! entrou em contato com o São Paulo, que não confirma os valores publicamente.
Também vale ressaltar que o Tricolor teve problemas em honrar alguns pagamentos ao jogador. No início do ano, o clube tinha pendências financeiras com o atleta, entre salários e direitos de imagens. Estes problemas seriam alguns dos motivos pelos quais James cogitou deixar o São Paulo nos primeiros meses de 2024, segundo apurou a reportagem.
Depois, o diretor Carlos Belmonte esclareceu que os atrasos acabaram quitados. Porém, ele revelou que as pendências poderiam voltar a acontecer durante a temporada.
MAIS FORA DO QUE DENTRO
O colombiano, inclusive, ficou fora de mais da metade das partidas da equipe hoje treinada por Luis Zubeldía, desde que foi contratado. Nas últimas duas partidas do São Paulo, contra Vitória e Cobresal (CHI), ele não foi relacionado por opção técnica do treinador.
VALEU A PENA?
De acordo com o presidente Julio Casares, a contratação de James Rodríguez foi positiva para o São Paulo.
- James não está jogando ou sendo escalado, mas a vinda dele já ajudou o São Paulo. A chegada dele colocou o São Paulo num patamar de competitividade esportiva, veio o Lucas junto. São Paulo passou a ser protagonista de grandes contratações. O jogador às vezes não se adequa dentro do campo por questão física ou escolha técnica - disse.
Contudo, ele afirmou que a possibilidade de saída do jogador é real.
- Se o James tiver o caminho de saída, será natural, como foi o caminho de chegada. Me lembro que em 1985, veio o Falcão, que não assumiu a titularidade. Ele cumpriu um papel importante e poderá ainda cumprir. Deixamos para o técnico e comissão técnica decidir - concluiu, em entrevista à "ESPN", nesta semana.