Em um ano muita coisa mudou no São Paulo. No início da temporada passada, a equipe até então comandada por Fernando Diniz liderava o Campeonato Brasileiro, com 56 pontos, quatro à frente do Flamengo. Apesar de ter ficado na liderança por muito tempo, o rendimento do Tricolor caiu na reta final e, consequentemente, perdeu a liderança e o sonhado título do torneio.
No dia 1ª de fevereiro, veio a demissão do treinador. Com Diniz, o São Paulo foi eliminado pelo Mirassol, nas quartas de final do Paulista, saiu na fase de grupos da Libertadores, não passou pelo Lanús na Copa Sul-Americana e chegou até a semifinal da Copa do Brasil, mas foi derrotado pelo Grêmio.
Poucos dias depois da queda de Diniz, o time do Morumbi contratou Hernán Crespo. O argentino, então, priorizou o Campeonato Paulista e conseguiu ser campeão em cima do Palmeiras, saindo da fila de 16 anos no Estadual. O torcedor ficou animado com o início de ano, mas o time acabou não embalando no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.
A sequência de resultados ruins desencadearam uma nova demissão no São Paulo. Crespo deixou o comando do time em outubro, com uma taça no currículo. A partir daí, o Tricolor precisou ir novamente ao mercado e, dessa vez, contratou um velho conhecido da torcida: Rogério Ceni, que foi anunciado um dia após a queda de Crespo.
Quando o ídolo assumiu a equipe, tinha uma missão importante: tirar o time da zona de rebaixamento. O São Paulo brigou até as últimas rodadas contra a degola e conseguiu. Agora, em 2022, Ceni quer fazer uma temporada melhor e brigar por títulos.