O Conselho do São Paulo negou o pedido do candidato à presidência do clube, Roberto Natel, de recontagem dos votos da eleição realizada no último sábado, que elegeu 100 novos conselheiros do Tricolor.
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A decisão foi divulgada na tarde desta sexta-feira, e assinada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Abranches e o presidente da Assembleia Geral, Marcos Tadeu Novais. O documento aponta que não houve provas de irregularidades na votação, inclusive usando prints de redes sociais onde apoiadores de Natel ressaltam que a demora para a contagem dos votos ocorreu por falha do sistema, não por algum erro na apuração.
A assessoria do candidato à presidência do São Paulo, disse que Natel 'se sente extremamente decepcionado com a situação, acha que essa atitude falta com a transparência e respeito, principalmente com os conselheiros que se sentem lesados com os problemas registrados na apuração. Porém, pessoalmente ele não quer e não pensa em recorrer , nem mesmo internamente. Mesmo assim conversará com suas lideranças para ouvir opiniões, e respeita a decisão tomadas'.
Natel havia protocolado o pedido devido a preocupação de que alguns conselheiros possam ter ficado de fora da votação, "por votos que se perderam em várias paralisações e problemas do sistema de apuração".
O pedido foi protocolado na última segunda-feira (30) e foi endereçado ao atual presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, e ao presidente do Conselho, Marcelo Pupo. No documento, Natel afirma que, caso não haja a recontagem no período de 48 horas, ele precisará tomar medidas judiciais cabíveis.
Na eleição do final de semana, a chapa de Roberto Natel elegeu a minoria dos novos conselheiros (26), contra a maioria (74) da chapa de Julio Casares, outro candidato à presidência do Tricolor.
A importância dessa votação é porque os 100 novos conselheiros, somados aos 151 conselheiros vitalícios (totalizando 251), elegerão o novo presidente por voto indireto, na primeira quinzena de dezembro. Diante dessa situação, portanto, Casares seria o favorito para assumir o cargo.