Considerado uma das grandes revelações recentes das categorias de base do São Paulo, o atacante Brenner, de 18 anos, teve chance como titular diante do Paraná, ontem, no Morumbi. Não correspondeu em campo e foi substituído no segundo tempo. A reação ao deixar o jogo mais cedo surpreendeu. Brenner não chutou copos d'água nem xingou o técnico. Brenner chorou. Sozinho no banco de reservas, ele desabou. "Saí com um sentimento de tristeza porque não soube aproveitar a oportunidade. Queria dar mais para ajudar sempre o São Paulo. Não tive uma noite muito iluminada, fiquei triste com isso, mas é porque me cobro bastante", justificou. Há quem veja nas lágrimas um sinal de fraqueza. Mas qual ser humano não tem pontos fracos? Brenner reagiu, acima de tudo, com humanidade, sem desrespeitar ninguém. O garoto fez o que muitos veteranos ignoram: mostrou se importar consigo e com a camisa que defende. Brenner, erga a cabeça, mas não se envergonhe do choro. Triste é não se indignar.
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