A crônica da eliminação anunciada se confirmou na noite de ontem: o São Paulo está fora da Copa Libertadores com uma rodada de antecedência.
"São Paulo não é time para cair na fase de grupos", disse o técnico Fernando Diniz após a partida. Mas o que se vê desde a queda nas quartas de final do Paulista, contra o Mirassol, é um time que se perdeu dentro da ilusão de que jogaria bonito e atingiria os resultados.
No fim das contas, não alcançou nenhum dos dois. O técnico personifica esta confusão, mas os jogadores também não conseguiram dar a resposta em campo. Daniel Alves parece sempre preocupado em rebater a imprensa, Pablo não conseguiu acertar uma única finalização em cinco jogos, a defesa bate cabeça sem parar.
Um clube que investiu alto e se despediu da Libertadores improvisando Brenner e Trellez no ataque, jogadores que até pouco tempo nem faziam mais parte dos planos. Raí, responsável por montar o elenco e bancar Diniz até agora, terá que dar as caras na volta ao Brasil, mas nem mesmo a eventual troca de comando será capaz de atenuar o desespero do torcedor.
O São Paulo não vive uma crise qualquer. É um clube que há mais de uma década não consegue mais se enxergar no espelho como o gigante que sempre foi.
O LANCE! Espresso é uma newsletter gratuita que chega de manhã ao seu e-mail, de segunda a sexta. A marca registrada do jornalismo do LANCE!, com análises de Fabio Chiorino e Rodrigo Borges. Clique aqui e inscreva-se.