Leco ignora pressão e banca Raí como diretor de futebol do São Paulo
Torcida organizada voltou a solicitar a saída do ídolo do cargo, assim como conselheiros de oposição. O próprio presidente tem ouvido pedidos para que renuncie
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A pressão sobre Raí, diretor de futebol do São Paulo desde dezembro de 2017, nunca foi tão grande quanto agora. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, no entanto, tem dito nos bastidores que nem cogita a possibilidade de demissão e que o ídolo só deixará o cargo se quiser.
Há quem diga que Raí não sairá da diretoria "nem se quiser", tamanha a convicção do presidente de que não há figura melhor para ocupar este posto no momento.
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A Independente, maior torcida organizada do São Paulo, pediu a saída de Raí em todos os protestos que realizou após a eliminação diante do Talleres (ARG) na Libertadores. Há conselheiros que concordam. Como mostrou o Uol, representantes do Grupo Força São Paulo, que faz oposição a Leco, reuniram-se com o presidente no último sábado e sugeriram, entre outras medidas, a demissão do diretor.
Essas mesmas vozes querem a saída de Alexandre Pássaro, gerente-executivo do São Paulo, mas essa é outra solicitação que Leco não está disposto a atender. Essa possibilidade só seria cogitada se Raí decidisse que Pássaro não deveria permanecer.
Ninguém tem sofrido tanta pressão no São Paulo quanto o próprio Leco, mas ele também não dá sinais de que vá renunciar - o mandato termina em dezembro do ano que vem.
O trabalho de Raí era bem avaliado no clube até a vertiginosa queda de rendimento na reta final do Brasileirão do ano passado. Ele chamou a responsabilidade de demitir Diego Aguirre a cinco rodadas do fim da competição e de efetivar André Jardine antes mesmo de saber se o time disputar a fase preliminar ou se iria direto para a fase de grupos da Libertadores. As duas decisões tiveram resultados desastrosos.
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