O São Paulo apresentou nesta quarta-feira o atacante Wellington Nem, primeiro reforço para a temporada 2017. Aos 24 anos, o jogador que veio emprestado pelo Shakhtar Donetsk (UCR) disse que está mais experiente e amadurecido do que quando sagrou-se campeão brasileiro pelo Fluminense em 2012. E acha que isso pode fazer diferença em sua jornada pelo Tricolor paulista.
- Agora sou um homem mais experiente, tenho filho, família. Tenho mais responsabilidade. Naquela época de Fluminense eu era mais moleque. Agora tenho mais responsabilidade, no São Paulo que já ganhou tudo. E como jogador é o Wellington do Fluminense, do Figueirense, de ir para dentro, fazer as jogadas. E se doar para o time - analisou o jogador, após receber a camisa do São Paulo das mãos do diretor-executivo Marco Aurélio Cunha.
Wellington Nem não entra em campo desde setembro, quando estava no Shakhtar, e treina no São Paulo há duas semanas, desde que foi contratado. No entanto, o jogador que sofreu lesões em 2016 disse que está bem fisicamente. Ele só estreará no ano que vem.
- Eu fiquei muito tempo sem jogar porque vim para o nascimento do meu filho, fiquei quase duas semanas, e quando voltei tive que me adaptar. E aí quando chegou a oportunidade de vim para o São Paulo, falei que não queria mais jogar, só treinar. Mas estou bem, se pudesse poderia até jogar esses últimos jogos no Brasileiro, mas só ano que vem mesmo - afirmou o atacante.
O atacante de 1,67m, de acordo com material divulgado pelo São Paulo, foi muito elogiado por Marco Aurélio Cunha. O diretor destacou a lealdade do atleta no período de negociação com o Tricolor.
- Quando o mercado descobre a negociação, surgem diversos clubes, e em nenhum momento o Wellington vacilou. Disse que a preferência era aqui e cumpriu com sua palavra. Queria agradecer a ele por essa lealdade - falou Marco.
Confira outros trechos da entrevista de Wellington Nem, que está emprestado até o fim do ano que vem:
Rogério Ceni
Ainda não tive contato com o Rogério, a gente ainda não se viu. Também dar parabéns ao Marco, por ter contratado o Rogério Ceni, foi a melhor escolha que ele fez. Maior ídolo do clube, se tivermos metade dos títulos dele, já estará bom
O que pretende para a carreira?
Meus dois anos no Shakhtar foram difíceis, se adaptar. Os dois anos foram difíceis, mas depois um ano e meio foi bom para mim, fiz gols. Mas eu não estava feliz lá. Teve oportunidade de outro clube da Europa, mas eu não quis, falei que queria o São Paulo para estar perto da minha família, meu amigo
Ano difícil
Nenhum jogador gosta de ficar machucado, é difícil. E para o São Paulo também. Mas ainda bem está acabando o ano, e que 2017 seja um ano maravilhoso, de títulos, glórias.
Como ajudar o ataque?
Esse ano foi ruim para todo mundo, não só ataque, para o grupo. Mas isso acabou. Eu chego para somar, ajudar, não só a molecada, formar uma família para todo mundo ser feliz.
Rogério Ceni já chamou para jogar no São Paulo?
Nunca tive esse contato com o Rogério, nunca conversei com ele. Só joguei contra. Ele vai vim como ele era, sempre dando seu máximo, se dedicando nos jogos, e querendo ganhar títulos, é isso que virá aqui.