Atacante ou lateral? Usa o nome 'Paulista' em um time... de São Paulo? As principais dúvidas sobre Caio, oitavo reforço do Tricolor para a temporada, puderam ser solucionadas nesta quarta-feira (1), quando o jogador, que chega por empréstimo de um ano do Fluminense, foi apresentado oficialmente no CT da Barra Funda.
A começar pela 'nova posição'. Caio é atacante de origem, mas foi improvisado no ano passado pelo técnico Fernando Diniz na lateral.
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O jogador explicou que pela facilidade de recomposição, ou seja, de voltar para ajudar na defesa, acabou sendo o escolhido por Diniz para ocupar um espaço que estava vago.
- Teve um dia que o Diniz me perguntou se eu me sentia confortável em fazer a lateral, eu disse que onde me escalasse eu iria jogar, estou aqui para ajudar. Ele foi me explicando, como ocupar os espaços, tive ajuda dos companheiros. Não vou dizer que foi um início fácil, mas hoje me sinto mais confortável.
Diniz, aliás, é alvo de palavras muito carinhosas e de agradecimento do novo são-paulino.
- O Diniz trabalha bastante com a gente, sempre faz o jogador evoluir. Antes eu era um jogador mais velocista. E ele me ajudou a pensar mais o jogo, a ter outras funções dentro de campo. Eu creio que evolui bastante e chego aqui para evoluir ainda mais.
E o ex-atacante, agora um lateral, foi atrás de aprender a atuar na nova função que nunca experimentou antes. Segundo ele, um dos pontos que lhe ajudou foi buscar referências. E dois nomes se tornaram seus exemplos.
- Eu vejo bastante vídeos do Marcelo, atuando no Real Madrid, vídeo do Alaba, observo como eles fecham defensivamente, como apoiam e me ajudaram bastante a entender as coisas.
Sobre o nome, Caio disse que também é uma preocupação. Paulistano de nascimento, o jogador enfim tem a chance de defender um grande da cidade. Por isso, não faz mais muito sentido usar o 'Paulista', alcunha ganha nos tempos de Avaí e que manteve no Fluminense.
Dúvidas respondidas, Caio então falou sobre a sua estreia. Sim, o novo reforço já entrou em campo na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, no domingo (29/1), em pleno Morumbi. E admitiu que sentiu um 'frio na barriga'.
- No começo, quando eu estava para entrar senti um frio na barriga, um pouco de ansiedade, que é normal. Mas dentro de campo os companheiros me deixaram bem confortáveis.
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