A gestão Carlos Augusto de Barros e Silva ficará pela segunda vez sem um diretor-executivo de futebol. Depois da saída de Gustavo Oliveira, após derrota por 2 a 1 para o Palmeiras em 7 de setembro, agora é Marco Aurélio Cunha quem deixará o cargo. O médico e ex-vereador promete seguir atuando no planejamento para 2017, mas logo voltará a trabalhar para a CBF.
A decisão de Marco foi tomada a partir de dois preceitos: o compromisso à frente da Seleção Brasileira feminina e a proximidade da eleição presidencial do Tricolor, marcada para abril. O dirigente não quer ser usado como trunfo eleitoral e prefere manter distância da turbulência política que já acomete o clube e deve ser intensificada.
Na última semana, Marco já retomou as atividades como coordenador de Seleções femininas durante o Torneio Internacional de Manaus - a volante Formiga se despediu do Brasil no domingo, com vitória e título diante da Itália.
Agora, voltará a trabalhar com o advogado Alexandre Pássaro, o vice-presidente de futebol José Alexandre Médicis e o diretor de futebol José Jacobson nas movimentações por reforços para o Tricolor. A ideia é acompanhar a equipe na disputa da Florida Cup - pré-temporada de 6 a 22 de janeiro - e, enfim, se despedir de vez da função.