Membros da diretoria do São Paulo abrem mão de cadeiras no Conselho

A partir da última quinta-feira, conselheiros que possuíam cargo remunerado no São Paulo deveriam optar por uma das duas cadeiras: na diretoria ou no Conselho

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Os cinco conselheiros do São Paulo que possuem cargos na gestão Leco optaram por permanecer na diretoria e abriram mão de suas cadeiras no Conselho Deliberativo. A escolha precisava ser feita até quinta-feira, como ficou estabelecido após uma alteração estatutária aprovada em maio do ano passado que impede conselheiros de ocuparem cargos remunerados.

Márcio Carlomagno (assessor da presidência), Eduardo Rebouças (diretor de infraestrutura), Elias Albarello (diretor financeiro), Paulo Mutti (superintendente de gestão de contratos) e Mauro Castro (gerente de estádio), sendo que os quatro últimos eram conselheiros vitalícios, seguem na diretoria e serão substituídos por outras pessoas no Conselho.

No início do ano, dois conselheiros deixaram a diretoria e mantiveram suas cadeiras no órgão: Rodrigo Gaspar, que era diretor administrativo, foi demitido pelo presidente Leco, enquanto Leonardo Serafim se demitiu da diretoria jurídica. Ainda não há substitutos. A pasta jurídica, por exemplo, está sob responsabilidade da gerente da área, Érica Duarte.

Agora, vai se iniciar o processo de preenchimento das cadeiras que ficaram vagas no Conselho Deliberativo. Para substituir os vitalícios, funciona da seguinte forma: os interessados que atenderem a todos os requisitos exigidos (como ter 20 anos ininterruptos como sócio, por exemplo) passam por uma triagem no Conselho Consultivo e vão para uma eleição no Conselho Deliberativo. Não há data prevista para isso acontecer devido à paralisação quase total do São Paulo por causa do novo coronavírus.

No caso de Márcio Carlomagno, que não era vitalício, a vaga só será preenchida na eleição regular de novembro, pouco antes da eleição que elegerá o próximo presidente, em dezembro.

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