Giuliano Galoppo vem sendo o nome do São Paulo neste início de temporada. O jogador, contratado a peso de ouro junto ao Banfield, da Argentina, no ano passado, encontrou o caminho da felicidade no Morumbi e já marcou cinco gols em seis jogos no ano, sendo o artilheiro tricolor no Campeonato Paulista.
Em entrevista à 'ESPN', Galoppo apontou que a maré boa não é necessariamente uma surpresa, já que, segundo ele, há muito trabalho para alcançar os números que desfila no Paulistão.
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- Estou feliz. É algo que falo sempre: isso não me surpreende, porque trabalho para isso. Eu consegui (fazer gols) na Argentina, pelo Banfield, mas é uma pressão que eu gosto de assumir, porque gosto de fazer gols, gosto de jogar dentro da área, gosto de bater faltas e pênaltis, como todos sabem… como eu gosto de assumir essa responsabilidade, isso não me surpreende. Estou muito feliz com o presente, por ter trabalhado muito para isso, e com vontade de não parar por aqui e continuar (marcando gols).
O momento iluminado é um contraste com a incômoda situação que Galoppo vive no clube, de acabar sendo preterido pelo técnico Rogério Ceni por conta da limitação de estrangeiros. O São Paulo tem oito em seu plantel. Pode escalar apenas cinco por partida. E, em um momento sem desfalques, ele era um dos escolhidos para não ficar sequer no banco de reservas.
- Não é fácil ficar fora do jogo. Não é fácil ver o jogo da arquibancada. Para mim, particularmente, não é fácil. Eu levo as coisas muito a sério e trabalho muito para estar sempre dentro do campo. Eu quero estar sempre dentro do campo. Acho que a maioria dos jogadores quer isso também, mas não é fácil. Eu sempre digo que trabalho ao máximo, mas a decisão não depende de mim. Eu estou tranquilo com o meu trabalho. Faço as coisas para depois ficar tranquilo quando chegar a hora da decisão, sabendo que dei meu máximo. Estou satisfeito com o trabalho dando seus frutos. (Preciso) continuar trabalhando, para estar sempre dentro de campo pelo maior tempo que for possível.
Com o peso de ser um dos reforços são-paulinos mais caros da história e começar a nutrir a idolatria das arquibancadas, Galoppo enfatizou o óbvio sonho que tem no clube do Morumbi: ser campeão.
- Em todo lugar que eu chego, eu sempre quero ser campeão. Estive muito perto disso no Banfield, mas perdi a final para o Boca Juniors. Estive perto com o São Paulo, mas perdemos a Copa Sul-Americana. As pessoas ficam marcadas por títulos. Dentro dos clubes, as pessoas são lembradas por títulos. Meu maior desejo agora é ganhar algo pelo São Paulo, eu não tenho dúvidas de que vai acontecer, porque acredito muito nisso e estou trabalhando muito para isso, como também estão todos trabalhando.
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