A batalha do São Paulo para tentar manter Jonathan Calleri por mais tempo no Morumbi promete ser árdua. Nesta sexta-feira, o jornal italiano Corriere dello Sport informou o contato de um intermediário com dirigentes da Roma para oferecer o atacante argentino. E o valor pedido inicialmente aos romanistas assusta: 20 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões).
O intermediário que, segundo a publicação, está em Roma promete ajudar o clube da capital italiana a negociar com o Deportivo Maldonado (URU). A equipe é administrada pelo empresário Juan Figer e pagou mais de R$ 48 milhões para tirar Calleri do Boca Juniors (ARG) em janeiro. A operação contou com o aporte dos investidores do Stellar Group.
Toda a negociação do Maldonado com o Boca previa um acerto com a Internazionale. O time de Milão, no entanto, não tinha vagas para atletas sem passaporte europeu e acabou recuando. A ideia era Jony usar o período de seis meses emprestado ao São Paulo para manter ritmo de jogo e depois reativar as tratativas com os uruguaios, mas a boa fase de Jony gerou concorrência.
O vínculo do atacante com o Tricolor termina, na teoria, em 30 de junho. Caso os paulistas cheguem às semifinais ou à final da Copa Libertadores da América, o empréstimo será prorrogado até o fim da competição. E, na hipótese de título e vaga no Mundial de Clubes, os são-paulinos e o próprio Calleri já manifestaram o desejo de uma renovação.
Já em relação à ida ao futebol europeu, Jony tem o caminho aberto. Seu estafe já havia dado entrada no pedido do passaporte comunitário ainda em janeiro, o que aumenta as opções de clubes para negociar o atacante. Na Roma, por exemplo, a vaga de estrangeiro deve ser ocupada pelo goleiro Alisson, do Internacional, com o meia Gérson, do Fluminense, podendo ser emprestado novamente para ganhar experiência.