Nessa terça-feira, Tréllez deixou o Morumbi sem um peso nas costas. Depois de virar um dos principais assuntos de torcedores do São Paulo nas redes sociais pelas chances claras que perdeu diante de Red Bull e CRB, na semana passada, o colombiano voltou a ser titular e abriu a vitória por 2 a 0 sobre o São Caetano marcando o seu primeiro gol no clube, em seu oitavo jogo pelo Tricolor, e ajudando na classificação para as semifinais do Campeonato Paulista.
- Estou muito contente. Eu estava pressionado. Pessoalmente, me cobro muito, sempre quero melhorar. Em vários jogos, tive chances claras e não marquei. Agora, fiz um gol importante para mim e para o time. Quero fazer mais gols com a camisa do São Paulo - comentou, feliz por ter desencantado exatamente em uma partida decisiva.
- Gol saiu na hora certa. Tentamos muito no primeiro tempo e não marcamos. No primeiro tempo, falamos que, na saída, eles estavam tocando muito a bola, com goleiro também. No segundo tempo, pressionamos e fiz o gol que nos deixou mais à vontade e abriu o jogo para nós.
O gol saiu graças à dedicação que o camisa 17 costuma ter em campo. Aos 19 minutos do segundo tempo, Tréllez pressionou o goleiro Paes, que acabou chutando em cima do colombiano e o vendo apenas correr para cabecear nas redes. Abalado pela falha que culminou na eliminação do São Caetano nas quartas de final do Campeonato Paulista, o jogador do Azulão deu entrevistas chorando no Morumbi.
- É uma característica minha. Gosto de lutar, de pressionar os zagueiros e o goleiro. E temos de destacar que pressionamos o São Caetano e, por isso, saiu o gol que o São Paulo precisava. Fico triste pelo goleiro tomar um gol assim e sair chorando, mas fico feliz porque eram eles ou nós - comentou Tréllez, que saiu mais da área com a entrada de Diego Souza, no fim do jogo, e até confundiu a marcação para o colega estar livre e fazer o gol da classificação.
- Já joguei muitas vezes por fora da área, conheço a posição. Gosto de jogar como 9, mas não vejo problema em sair da área, e o Aguirre nos diz que os três, quatro jogadores da frente podem se movimentar como quiserem, mas pressionando sem a bola. No segundo gol, vou na bola na primeira trave e o Diego passa para cabecear - lembrou o colombiano, que custou cerca de R$ 6 milhões ao São Paulo.