Até onde pode chegar o São Paulo de Dorival Júnior? A pergunta que parece ter respostas cada vez mais otimistas entre os torcedores, principalmente após a vitória de virada por 2 a 1 sobre o Goiás na noite deste sábado (27), no Morumbi, resultado que levou a equipe para o G4 do Campeonato Brasileiro, não comove o treinador.
Nos vestiários após o duelo que manteve o comandante tricolor sem perder desde que retornou ao clube (são 12 jogos ao todo invictos), Dorival manteve o que chamou de 'pés no chão', segundo ele atitude fundamental para que não haja uma ilusão e, literalmente, seu grupo 'deixe a peteca cair.'
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- Estou tranquilo porque o céu e o inferno no futebol só tem um palmo de distância. Não é uma vitória que vai me tirar o pé do chão, não é uma derrota que vai me causar transtorno. A gente só vai conseguir alcançar resultados se tivermos consciência do que estamos fazendo e teremos que fazer mais e melhor, teremos que acrescentar a todo instante.
- O que o time entregou hoje em termos de coração, de vida, buscando o resultado a todo instante, não perdendo a organização, é louvável e tenho que enaltecer esse trabalho que vem sendo feito. Eles estão começando a perceber que podem ter um caminho em busca de coisas melhores - completou Dorival.
Mantendo o tradicional pragmatismo quando se refere ao futuro são-paulino, Dorival também aproveitou a entrevista para manter a tradição de elogiar a entrega do elenco após mais um resultado positivo.
- Os jogadores estão correndo até o último momento, a entrega está sendo impressionante, é isso o que me satisfaz. Independente de resultado, a forma que jogamos no segundo tempo, organizados, na maioria das segundas bolas, estávamos em cima delas, já iniciando processo de ataque. Isso, para mim, é prazeroso. Mesmo com poucas sessões de trabalho, temos um time organizado e consciente, buscando a todo instante. Tem sido decisivo e fundamental os jogadores que estão vindo do banco, isso para mim não tem preço, todos estão preparados e ansiosos por estarem lá dentro e terem o seu momento. Isso tem feito a diferença, estamos decidindo muitos jogos com jogadores vindos de fora.
Sobre a partida desta noite, o comandante tricolor explicou sua visão dos motivos que levaram o clube do Morumbi a conseguir a virada.
- Quando tomamos gol, a equipe estava ajustada, equilibrada, totalmente organizada, jogando de uma maneira que precisava de mais infiltração, mas estava segura do que precisava desenvolver. Depois do gol, nos desorganizamos e corremos um risco muito grande. Voltamos para o segundo tempo com uma mudança de postura completa, mudamos peças sem mudar nomes, só as funções alteramos. Adiantamos a equipe, passamos a jogar no campo do Goiás e isso foi importante.
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