Rogério Ceni já não tinha sete jogadores à disposição, por lesão, e terá mais um desfalque inesperado para enfrentar a Ponte Preta, em Campinas, neste domingo, em Campinas. Cueva foi vetado da partida por precaução, já que foi utilizado um spray com substância proibida para tratar dores em um de seus pés, o que poderia lhe causar punição por doping.
O médico José Sanchez confirmou a informação, sem revelar qual a substância que poderia acarretar em doping. No gramado do Moisés Lucarelli, pouco antes de a partida começar, ele fez questão de isentar o peruano e assumir a responsabilidade pelo erro.
– A responsabilidade é nossa, do departamento médico. Não vamos entrar em detalhes porque não tem sentido, não precisa ter uma caça às bruxas. O produto é bom, tem indicações, mas não é muito usado por nós. É um spray com uma substância com uma chance muito pequena de dar problema. Mas, com doping, não pode ter chance nenhuma - explicou Sanchez, em entrevista ao SporTV.
- A repercussão para a pessoa e a instituição é muito grave. Preferimos passar por todo esse constrangimento. Foi um deslize que tem de ser atribuído ao departamento. Já passamos para a diretoria, que não gostou. O atleta foi gentil, entendeu o equívoco ocorrido – explicou o médico José Sanchez.
A saída de Cueva é a única mudança na escalação de Rogério Ceni em relação ao time que derrotou o Palmeiras na última rodada. O meia Thomaz entra em campo, com a equipe formada por: Renan Ribeiro; Rodrigo Caio, Lucão e Maicon; Marcinho, Jucilei, Cícero e Junior Tavares; Thomaz e Luiz Araújo; Pratto.
Além do meia Cueva, Ceni já não podia contar neste domingo com o lateral-direito Buffarini, os volantes Wesley, Thiago Mendes e Araruna e os atacantes Chávez, Wellington Nem e Morato, todos vetados por problemas físicos.