Uma semana após começar a treinar no São Paulo, Jonathan Calleri já provou o quanto pode ser decisivo nos seis meses de contrato que tem com o Tricolor. E a maneira como o gol que garantiu o 1 a 1 saiu diante do Cesar Vallejo (PER), no jogo de ida da fase preliminar da Copa Libertadores da América, é justamente a aposta de Edgardo Bauza para o atacante se destacar.
Patón enxerga Jony como um centroavante nato. Tanto é que restringe a briga do argentino por uma vaga no time titular a Alan Kardec e Kieza. Os dois, segundo pensa o treinador são-paulino, até possuem mais recursos técnicos do que Calleri, mas há um diferencial no compatriota do comandante: a explosão para jogadas na última faixa do campo.
- Calleri é um jogador potente. Até acredito que Kardec e Kieza tenham mais capacidade técnica do que ele, mas é essa potência maior que o faz ser tão perigoso nos últimos 20 metros do campo. É ali que pode nos ajudar - destacou Bauza na saída do estádio Mansiche, na cidade peruana de Trujillo.
Com voo fretado para o Brasil durante a madrugada, o São Paulo fará trabalho regenerativo e fechado para a imprensa no Reffis nesta quinta-feira. No dia seguinte, novamente as portas estarão cerradas para treino tático que visa ao segundo jogo do Tricolor no Campeonato Paulista. O adversário será o novato Água Santa, às 17h de sábado no Pacaembu. E quem joga no ataque?
- Vamos ver nas próximas 48 horas como vai a recuperação de cada um, para então tomar a decisão de quem joga sábado. A única coisa certa é que não será a mesma equipe - despistou Patón, que depois terá três dias para ajustar o São Paulo para o duelo de volta com o Cesar Vallejo, também no Pacaembu.