Edgardo Bauza ainda estuda o elenco para estruturar o São Paulo à sua moda antes de iniciar a disputa do Campeonato Paulista e a primeira fase da Libertadores da América. Entre as primeiras mudanças, o técnico argentino opta por usar Ricardo Centurión na ponta esquerda. Homem de referência no ataque, Alan Kardec aposta em sucesso do companheiro após a retomada da confiança.
- Centurión tem potencial, acho que é uma questão de confiança. Um treinador novo dá essa confiança, ainda mais Bauza, alguém que já quis tê-lo antes. Então, todos estarão trabalhando para que ele possa crescer e o São Paulo faça bons jogos esse ano - disse o camisa 14.
Em 2015, o argentino marcou quatro gols no primeiro semestre e outros dois no segundo. Estreou em fevereiro, contra o Bragantino, pelo Campeonato Paulista. Ao todo, são 46 jogos com a camisa tricolor.
E de fato, com a chegada de Bauza a tendência é que o também argentino Centurión ganhe espaço no elenco e inicie a temporada entre os titulares. O técnico monitora o jogador desde quando comandava o San Lorenzo.Na atividade da manhã desta segunda-feira, a escalação do São Paulo teve: Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Breno e Carlinhos; Hudson, Thiago Mendes, Michel Bastos, Paulo Henrique Ganso e Centurión; Alan Kardec.
O elenco treina ainda na tarde desta segunda-feira, em atividade fechada à imprensa e se reapresenta na manhã desta terça, às 9h, mesmo horário dos demais treinos do restante da semana. Os jogadores ficarão concentrados no CT da Barra Funda até quarta.
China? Só para os rivais!
Além de elogiar o companheiro e apostar em um ano positivo para o São Paulo, Kardec também falou sobre a situação do rival Corinthians, que sofre com a perda de jogadores titulares importantes, como Renato Augusto, Jadson, Ralf e Cássio. O mercado chinês é o principal vilão.
- No futebol existem regras, uma delas é a multa rescisória. Quando a equipe chega com o valor da multa e o atleta topa negociar, não tem como competir com os chineses. Isso é muito particular de cada atleta, independência financeira de cada um - analisou e logo completou.
- Estou feliz aqui e sei que com essa camisa eu posso chegar à Seleção Brasileira, posso ser campeão. Deixo os chineses cuidando dos nossos rivais.