Se 'torcida que conduz' é o apelido da torcida do São Paulo, na conquista da Copa do Brasil, fez história. Não porque foi o primeiro título do Tricolor na competição, mas porque os torcedores são-paulinos prezam cada vez mais pelo lema: o São Paulo é sentimento.
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Mas estava escrito. Esse título foi pela torcida, que desde as primeiras fases se mostrou como o 12º jogador do elenco. Nas derrotas, nas vitórias, nos empates, com frio ou com o calor de 37ºC visto na capital paulista nesta final contra o Flamengo. Desde o Paulista, era rotina: médias de público que sempre beiravam os 40 mil. Inclusive, rompeu recordes históricos.
Não podia ser diferente. Antes da delegação tricolor embarcar para o Rio de Janeiro, a torcida do São Paulo realizou uma festa absurda. Em uma caravana, aqueles não iriam viajar, acompanharam o elenco até o aeroporto de Guarulhos.
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No Morumbi, a festa e a recepção também não deixaram a desejar. Com a bola rolando a partir das 16h (de Brasília), tinham torcedores preparados e a postos desde cedo. Dentro do perímetro estabelecido, somente com ingresso. Mas mesmo por fora do cerco, as ruas estavam virando arquibancadas. Clima de apoio total.
Com sinalizadores e músicas, a recepção do ônibus que traz o elenco manteve a tradição. Do lado de dentro, um mar vermelho, preto e branco - e que em nenhum momento deixou de cantar. Quando Rodrigo Nestor, que foi de criticado no começo da temporada para herói, marcou o gol que deu o título para o São Paulo, seu nome ecoou. Foram os 90 minutos de jogo e mais o acréscimos na mesma emoção.
No domingo, com o São Paulo indo jogar no Morumbi, a torcida foi. Se São Paulo é sentimento que jamais acabará, fez valer. Foram 63.077 presentes vendo história, e os milhares ao redor do país vibrando por algo inédito.