Quarteto mágico? São Paulo pode ter dúvida tática às vésperas de decisão

Zubeldía pode ter dificuldade em encaixar quarteto com Oscar, Luciano, Lucas e Calleri

imagem cameraSem Pablo Maia, esquema do São Paulo pode ser alterado (Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC)
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Izabella Giannola
São Paulo (SP)
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Gustavo Fogaça
São Paulo (SP)
Dia 27/02/2025
06:45
Atualizado há 8 horas
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No elenco, o São Paulo conta com o que muitos chamam de "quarteto mágico", sendo a possibilidade de escalar Lucas Moura, Calleri, Luciano e Oscar juntos. Embora o esquema divida opiniões entre os torcedores, o técnico Luis Zubeldía pode ter um dilema importante às vésperas da decisão pelas quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Novorizontino, na próxima segunda (3).

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Na última partida, contra o São Bernardo, a formação com o quarteto foi deixada de lado em favor de um 3-5-2, privilegiando uma estrutura com três zagueiros.

Calleri e Luciano começaram no banco, enquanto Oscar e Lucas Moura iniciaram a partida. O resultado foi positivo, vencendo por 3 a 1, encerrando uma sequência de cinco jogos sem resultados positivos e aliviando um pouco da pressão sobre o Zubeldía.

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Agora, um novo problema surge: a lesão de Pablo Maia. O volante passou por cirurgia e deve perder todo o primeiro semestre, desfalcando o time em momentos decisivos. Sem um substituto de características similares, a utilização do quarteto ofensivo pode se tornar inviável.

A formação com quatro jogadores ofensivos poderia funcionar melhor contra adversários mais fechados. No caso do Novorizontino, adversário do São Paulo nas quartas de final, o cenário pode exigir outra abordagem.

O 3-5-2 mostrou dar certo recentemente, enquanto o 4-2-3-1 permitiria encaixar o quarteto com dois volantes dando sustentação. Outra alternativa seria um sistema com dois meio-campistas mais recuados, com Luciano atuando de forma mais móvel e Calleri assumindo a referência no ataque.

Luciano e Calleri fazem parte do quarteto mágico (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)

Mas por se tratar de um confronto eliminatório em jogo único, a margem para erros é mínima. Apesar do mando de campo e de jogar diante à torcida tricolor, a lembrança da eliminação para o próprio Novorizontino, na mesma fase do Paulistão de 2024, ainda pesa. Diante desse cenário, manter a estrutura com três zagueiros pode ser a escolha mais segura para Zubeldía.

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No futebol, tudo é possível. Desde que seja treinado com tempo e com direito a erro em jogos. Não adianta treinar, não deu certo em uma ou duas partidas, e aí mudar tudo. O São Paulo de Luis Zubeldía hoje é um time desequilibrado por dois motivos: transição defensiva vulnerável e falta de profundidade.

Em nome de um futebol plástico e bem jogado, eu gostaria de ver o "quarteto mágico" jogando junto. Calleri, Lucas, Oscar e Luciano seria a promessa de uma posse de bola associativa, com qualidade técnica e volume ofensivo. Mas isso não acontece, em parte, pelas valências físicas de cada um, em parte pelas características táticas do modelo de jogo.

Quando perde a bola, o São Paulo sobrecarrega seu sistema defensivo. Uma vez perdida a primeira pressão, o quarteto raramente recompõe na velocidade necessária. E isso pode custar caro contra equipes reativas com contra-ataques velozes.

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Talvez montar o time em um 3-5-2, com Oscar pelo meio entre Pablo Maia e Bobadilla, com Lucas de ala pela direita e Calleri e Luciano mais próximos na frente. Arboleda de zagueiro pela direita pode ser a cobertura. Mas como eu disse, precisa de treino, execução, tentativa, erro e acerto. E o futebol brasileiro não tem paciência para essas coisas, ainda mais com uma Libertadores batendo à porta.

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