Em quatro anos, São Paulo parte para seu nono técnico efetivo; veja a lista
Tricolor teve oito treinadores em quatro anos de gestão Leco, sem contar os interinos. Após a saída de Cuca, clube anunciou a contratação de Fenando Diniz para a lista deste período
Depois de uma sequência de resultados ruins do São Paulo, o técnico Cuca entendeu que não conseguiria extrair algo mais do time e acabou pedindo demissão, causando mais uma saída de treinador no clube durante a administração de Leco. No mesmo dia, o clube foi atrás de um novo profissional: Fernando Diniz, que será o nono técnico efetivo no período.
Estrangeiros, consagrados, novatos, ídolos... Houve técnico para todos os gostos no Tricolor entre outubro de 2015 e setembro de 2019. Até mesmo interinos fizeram parte dessa história que registra uma média nada saudável de dois comandantes por temporada. Para relembrar essas passagens, o LANCE! traz os números de cada treinador efetivo deste período. Veja abaixo:
DORIVA - UM MÊS (ENTRE OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2015)
Doriva chegou após a saída de Juan Carlos Osorio para a seleção do México. O ex-volante foi contratado antes de Leco assumir a presidência de forma efetiva, mas saiu quando o mandatário já havia tomado as rédeas do clube.
7 jogos oficiais
2 vitórias
1 empate
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
EDGARDO BAUZA - SETE MESES (ENTRE JANEIRO E AGOSTO DE 2016)
Primeiro técnico contratado na gestão Leco, o argentino acabou deixando o clube depois de receber proposta para treinar a seleção da Argentina. Com ele, o São Paulo conseguiu chegar na semifinal da Copa Libertadores.
48 jogos oficiais
17 vitórias
13 empates
18 derrotas
44,44% de aproveitamento
RICARDO GOMES - TRÊS MESES (ENTRE AGOSTO E NOVEMBRO DE 2016)
Depois da saída de Bauza, foi o escolhido para assumir o comando do São Paulo, porém não durou muito tempo no cargo e acabou não terminando a temporada no clube por opção dos dirigentes que já miravam 2017.
18 jogos oficiais
6 vitórias
5 empates
7 derrotas
42,59% de aproveitamento
ROGÉRIO CENI - SEIS MESES (ENTRE JANEIRO E JULHO DE 2017)
Depois de se aposentar dos gramados no fim de 2015, o maior ídolo da história do clube retornou para outra função, a de treinador em seu primeiro trabalho nesse cargo. A experiência não obteve bons resultados e acabou sendo encerrada com demissão e desavenças com o presidente são-paulino.
35 jogos oficiais
14 vitórias
11 empates
10 derrotas
50,48% de aproveitamento
DORIVAL JÚNIOR - OITO MESES (ENTRE JULHO DE 2017 E MARÇO DE 2018)
Com a saída de Ceni, Dorival assumiu para ajustar o time no Brasileirão, com uma campanha satisfatória, os dirigentes apostaram na continuidade do treinador para 2018, mas a crença durou poucos meses até a demissão.
40 jogos oficiais
17 vitórias
11 empates
12 derrotas
51,67% de aproveitamento
DIEGO AGUIRRE - OITO MESES (ENTRE MARÇO E NOVEMBRO DE 2018)
Chegou ao clube após a saída de Dorival Júnior e registrou o melhor aproveitamento entre os técnicos que passaram pelo São Paulo na gestão Leco. Sua saída até hoje é contestada e foi mais um a não terminar uma temporada.
43 jogos oficiais
19 vitórias
15 empates
9 derrotas
55,81% de aproveitamento
ANDRÉ JARDINE - TRÊS MESES (ENTRE NOVEMBRO/2018 E FEVEREIRO/2019)
Foi efetivado no cargo como um projeto para o ano seguinte após a saída de Diego Aguirre. A aposta que parecia muito ousada no fim de 2018, foi interrompida logo em fevereiro de 2019, com a eliminação na Libertadores.
15 jogos oficiais
6 vitórias
3 empates
6 derrotas
46,67% de aproveitamento
CUCA - SEIS MESES (ENTRE ABRIL E SETEMBRO DE 2019)
Acertado com o São Paulo, Cuca só pôde assumir o comando do time no começo de abril, por conta de um problema de saúde, mas já tinha influência enquanto o coordenador técnico Vágner Mancini trabalhava interinamente. Levou o clube a uma final de estadual, porém foi eliminado precocemente na Copa do Brasil e teve uma passagem de muita oscilação até pedir para sair.
26 jogos oficiais
9 vitórias
10 empates
7 derrotas
47,44% de aproveitamento