O São Paulo já separa documentações para garantir parte dos 40 milhões de euros (cerca de R$ 145 milhões) que o inglês Manchester City pagará ao português Benfica para levar Ederson. O goleiro esteve nas categorias de base do Morumbi, o que garante ao clube um pedaço da fortuna.
De acordo com mecanismo de solidariedade da Fifa, clubes formadores têm direito a uma fatia das transações de acordo com o período em que abrigou o atleta até os 23 anos de idade. Ederson atuou na base tricolor entre 2006 e 2009, o que, nas contas são-paulinas, pode valer até R$ 1,7 milhão.
Estima-se que o São Paulo tem direito a uma porcentagem que varia entre 0,9% e 1,2% do valor total da negociação. Isso significa que uma quantia entre 360 mil e 480 mil euros (de R$ 1,3 milhão a R$ 1,7 milhão, aproximadamente) será depositada para a equipe do Morumbi.
O São Paulo ainda não sabe quando esse valor chegará ao clube, já que, no momento, a diretoria ainda separa os papeis necessários para comprovar sua participação na formação de Ederson. Mas acredita-se que é somente uma questão burocrática para o valor chegar.
Destaque do Benfica, e oficialmente o segundo goleiro mais caro da história do futebol (só perde para o italiano Buffon, por quem a Juventus desembolsou cerca de 47 milhões de euros para tirá-lo do Parma, em 2001), Ederson foi reserva durante a maior parte de seu período na base são-paulina e completou sua formação no próprio Benfica, a partir de 2009.