Se a torcida do São Paulo estabeleceu os cinco maiores públicos do último Campeonato Brasileiro, mesmo com o time brigando contra o rebaixamento, neste sábado, logo no primeiro jogo do time no Morumbi, houve protestos. O ônibus que transportou os jogadores encarou faixas com cobranças.
"Cadê os reforços?", "6 anos seguidos de humilhação", "Queremos jogadores" e "2018 seremos campeões???" eram os dizeres das faixas. A manifestação não tinha a adesão de muitas pessoas e alguns entoaram tímidos e rápidos gritos de "Ô ô ô, queremos jogador".
Quando o ônibus se aproximou do estádio, não foi possível ouvir muitos gritos de protesto. As manifestações mais chamativas foram de apoio à equipe, que enfrenta o Novorizontino, às 19h, pela segunda rodada do Campeonato Paulista - na estreia, com uma escalação repleta de garotos recém-promovidos da base, o Tricolor perdeu por 2 a 0 para o São Bento, em Sorocaba.
Um dos líderes do elenco, Petros parou para falar com a imprensa antes de entrar nos vestiários para os últimos preparativos para a partida. E o volante fez questão de mostrar compreensão em relação ao protesto.
- O torcedor tem direito de fazer o que quiser. O torcedor foi o principal responsável pela nossa recuperação no ano passado e, claro, quer vencer. Tão bem acostumado como é o torcedor são-paulino, ele quer vencer. Mas tenho certeza de que faremos um grande ano - disse o meio-campista.
- O torcedor quer ganhar e a gente, também. Nossa resposta tem de ser dentro de campo. Precisamos muito deles. Não há segredo: precisamos fazer o Morumbi voltar a ser a nossa grande força, e estou muito confiante. Acredito que vamos começar essa nossa caminhada hoje - prosseguiu Petros.