O São Paulo anunciou a contratação de Lucas Moura nesta quarta-feira (2). Revelado pelo clube, o jogador de 30 anos assinou contrato até o final da temporada. O Lance! conta alguns bastidores da negociação.
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Lucas Moura e Júlio Casares, presidente do São Paulo, mantêm uma amizade de longa data. Desde que o jogador saiu para jogar na Europa, os dois mantiveram contato. Tanto que sempre que o futebol europeu estava com alguma folga nas partidas, não era raro ver Lucas assistindo a algum jogo do São Paulo no Morumbi.
Sua última aparição pública no estádio aconteceu em maio de 2022, no empate por 2 a 2 contra o Ceará, na época comandado por Dorival Júnior. Sempre que teve oportunidade, Lucas aproveitou também para matar as saudades do CFA Laudo Natel, em Cotia, além do CT da Barra Funda.
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Nessas visitas, Casares fazia questão de conversar com Lucas e até mesmo almoçar junto com o jogador no Morumbi. Essa relação próxima foi essencial na condução das negociações para o seu retorno. O presidente teve papel importante e ajudou nas conversas com os representantes do jogador para costurar o vínculo válido até o final da temporada.
“Esse é um momento de muita alegria para todos os são-paulinos. O filho voltou para casa. Além de ser um jogador com qualidades indiscutíveis, ele tem um caráter ímpar. Tínhamos uma relação próxima e, também por isso, havia a certeza na minha cabeça de que ele voltaria desde o início de nossas conversas. Seja bem-vindo, Lucas”, disse Casares, ao site oficial do São Paulo.
O plano inicial do São Paulo era o de acertar o empréstimo de Lucas até janeiro após ele assinar um contrato de longa duração com o Los Angeles FC. Isso porque a franquia da MLS atualmente preenche todas as vagas para jogadores estrangeiros em seu plantel. O jogador só teria espaço na próxima temporada. Com isso, o Tricolor seria a melhor das alternativas para que ele mantenha o ritmo de jogo.
O Tricolor monitora desde o início do ano a situação de Lucas. Conversou com seu estafe e com ele várias vezes e, sem fazer proposta, deixou as portas abertas para o retorno do atacante, vendido em 2012 ao PSG, da França, após ajudar na conquista da Copa Sul-Americana.