O primeiro passo definido entre Rogério Ceni e diretoria do São Paulo para reformulação do elenco no próximo ano foi, conforme antecipado pelo treinador na entrevista após a derrota por 1 a 0 para o Internacional, na última terça-feira (8), em pleno Morumbi, definir a saída de alguns veteranos do plantel cujo contrato se encerra no final deste ano.
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O objetivo da cúpula são-paulina é reduzir a folha de pagamento. Ceni disse 30%, no mínimo. Em números, segundo o que o LANCE! apurou, isso pode significar quase R$ 4 milhões a menos por mês em despesas.
Para chegar nesse montante, a diretoria já tem por onde começar os cortes: nos veteranos que estão com contrato se encerrando.
Depois de Ceni praticamente 'se despedir' de Miranda, outros veteranos não terão o vínculo renovado, caso de Éder e Reinaldo. Nem mesmo Rafinha, cuja prorrogação do contrato tinha o aval do treinador, está com permanência assegurada.
Há outros nomes com vínculo até dezembro, como Marcos Guilherme e Andrés Colorado, que também não devem ficar.
O único com contrato até o final do ano que deverá ficar é o volante Gabriel Neves, por quem o Tricolor precisa desembolsar cerca de R$ 8 milhões para assinar um novo acordo.
O Tricolor também deve confirmar nos próximos dias a saída de outros nomes do plantel que receber salários acima dos R$ 250 mil, como o goleiro Jandrei.
Pelo menos na reunião desta quarta, os dirigentes tricolores enfatizaram que a economia possibilitará a chegada de pelo menos um nome de peso para 2023, cuja escolha passará por Ceni.
O tema contratações, contudo, será mantido em sigilo oficial até o próximo domingo, quando a temporada do futebol brasileiro se encerra e as possiblidades de mercado se abrirão.